domingo, 29 de agosto de 2010

Governantes V.S. Humoristas: Festival de Piadas!


Estamos mais uma vez diante de uma sucessão presidencial. Em teoria deveriamos estar comemorando o sucesso da democracia brasileira. Mais do que isso deveriamos estar comemorando a abandono da velha 'política oligarquica' ou dos antigos regimes de excessão. O problema é que talvez não hajam motivos para comemorações. Os motivos de falta de otimismo são muitos e nem vou me dar ao 'desfrute' de voltar a ridicularizar os dois principais candidatos a presidência. Hoje quero rir um pouco do nosso sitema democrático. Por uma lado temos um sitema eletrônico de votação que é referência para o mundo todo. Em contrapartida, temos uma lei que proíbe humoristas e outros profissionais do humor de stirizarem os candidatos e os partidos políticos. Ora, estamos as vésperas de uma eleição democrática e temos que conviver com esse retrocesso absurdo. Qualquer passo retrogrado torna-se verdadeiro anacronismo no Brasil, sobretudo em nossa democracia tão recente. Proibir qualquer tipo de manifestação da mídia em vésperas de eleição é uma verdadeira 'piada'. Por falar nisso, acho que começo a entender porque os governantes estão sensurando os humoristas. Eles não querem concorrência no ramo do humor, já que todos os seus passos são piadas, de mal gosto, mas são. Acho que legendas como PT, PSDB, PDT, etc... estão com medo de disputar com os programas Pânico na TV, Casseta e Planeta, CQC, etc. Mas, esse é o nosso Brasil, sempre muito bem humorado. Pelo menos ninguém vai poder dizer que por aqui o repertório de comédias é limitado!


Profº Adriano Vieira (graduado em História-UNIFSJ)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais do mesmo na política brasileira!


Me parece bastante oportuno escrever sobre as eleições deste ano. Pena que meu interesse não seja motivado por coisas boas, muito pelo contrário. Ora, estamos às vésperas de uma sucessão presidencial e o que temos como opção (entendam opção como principais e ridículas opções) são Dilma - muito bem satirizada como "Dilma do Cheffe" - e Serra, que mais parece um Massacre da 'Serra' Elétrica dos proletáriados. Uma candidata que não tem outra função se não continuar um governo absolutamente incoerente com a trajetória política do próprio partido, o PT. E, por outro lado, um candidato absolutamente ligado as elites (ñ que a Dilma não esteja também) e que na prática não interessa a nenhum eleitor que ganhe abaixo de 3 salários mínimos. Nesse caso, encontramos aquela antiga e tenebrosa idéia de que "o menos pior é o melhor". Será que poderemos sonhar com um Brasil mais justo e desenvolvido escolhendo, à força, um presidente menos pior que o ourto?! Será que os candidatos de real envergadura política e, portanto, dignos de nossos votos não existem mais?! Ou pior, será que nunca existiram?! As respostas para essas perguntas deveriam nortear nossas escolhas políticas, mas será que norteiam?! Ou será que o brasileiro ainda vive em estado de "como semi-profundo", ao ponto que não consegue ver o que está bem diante de seus olhos?! Seja como for, sempre que abordo temas de política partidária me lembro de Calígolas, que nomeou seu cavalo para o senado romano. Por quê será?!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)