terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Brasil Bipolar: Potência Econômica X Problemas Sociais:

Nos últimos dias surgiu a "notícia" de que há a possibilidade do Brasil superar a Inglaterra em termos econômicos em alguns anos. Sou meio cético quanto a previsões (lembro que muitos cravaram que a China superaria os EUA e isso não se confirmou, e parece estar ainda longe de se confirmar), mas, em virtude do considerável aumento das exportações do Brasil e dessa acentuada instabilidade financeira europeia, pode ser que isso ocorra. Aí, já tem um monte de gente achando que isso significa o fim dos males no Brasil. Alguns estão acreditando que isso transformaria o Brasil em um país de 1º mundo (sei que as expressões país de 1º, 2º e 3º mundo são anacrônicas, mas confesso que gosto de usar). Sinto informar, nada disso é verdade. No caso hipotético de o Brasil superar a Inglaterra economicamente, e se consolidar no cenário intenacional como uma das maiores potências econômica do mundo, isso nao mudaria a realidade interna do país, pelo menos não imediatamente. Ter uma economia forte (no caso brasileiro baseada no mercado externo) não apaga magicamente antigos gargalos brasileiros, tais como: educação precária, saúde em caos, geração de empregos tímida, falta de mão de obra especializada, etc, etc e etc. Não há nenhuma relação direta entre ser uma potência econômica e ser uma país de 1º mundo. Se economicamente estamos bem (e de fato estamos) por outro lado, temos problemas urgentíssimos a serem resolvidos internamente falando. Ainda há uma enorme caminho a ser percorrido pelo Brasil, se de fato queremos ser um país desenvolvido plenamente. O problema é que, ao contrário do que fazem com a questão econômica, não vejo nenhum indício de que nossas autoridades estejam trabalhando para melhorar as condições mais básicas do país. Portanto, não se iludam. Superar a Inglaterra econômicamente, não nos torna um país de 1º mundo como, por exemplo, a Inglaterra é!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Internet no Brasil: Mais do Mesmo!

Bom, eu sei que estamos na era das convergências das mídias e tudo, mas algumas coisas são bizarras em qualquer época. Por exemplo, nessa época do ano o You Tube vive cheio de vídeos de pessoas que gostam de "criar" saudações natalinas diferentes. Os caras vão lá e fazem aquela produção engraçada, diferente, improvisada e deixam uma mensagem de Feliz Natal. Isso eu entendo e aceito, apesar de não ver muito sentido na coisa em si, mas até aí tudo bem. Agora, o que leva uma emissora de televisão (que sonha em se tornar a nº 1 em audiência no Brasil) a fazer uma matéria especial e, portanto, longa sobre esses vídeos?! Pior do que formular essa pergunta na minha cabeça, é o medo que tenho da resposta que vai surgir. A resposta, meus caros, em geral é: "O povo gosta dessas coisas!" Mais triste do que a minha inquietação sobre o por que da matéria e do que a resposta para tal, é o fato de que a resposta "o povo gosta dessas coisas" constituiu uma absurda verdade. As pessoas no Brasil utilizam as redes sociais, os sites de compartilhamento de arquivos, etc. da pior maneira possível. Nos últimos anos, governos autoritários cairam em profusão mundo à fora muito em função da utilização da internet. Isso corrobora o meu pensamento de sempre de que a internet constitui hoje o principal veículo de manifestação social, desde que usda corretamente. A margem disso, no Brasil as pessoas assistem dezenas de milhares de vezes a vídeos patéticos de papais noéis dançando em frente a um árvore, o que logo se transforma em uma matéria da TV, e está tudo numa boa! Ah Renato Russo, que perguntinha difícil você fez quando decidiu cantar "que país é esse?!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

TRIBUTO À CARLOS MARIGHELLA:



Político e guerrilheiro brasileiro, o baiano Carlos Marighella foi morto em uma emboscada em São Paulo, no dia 4 de novembro de 1969. Marighella iniciou seus estudos em engenharia civil, na Bahia, mas aos 18 anos despertava para as lutas sociais, filiando-se ao Partido Comunista. Em 1932, aos 21 anos, foi preso pela primeira vez por causa de um poema com críticas ao interventor baiano Juracy Magalhães. No meio da década de 30 foi preso novamente após as lutas da Intentona Comunista. Em 1937, por conta de uma anistia, foi libertado. Contudo, com Getúlio Vargas no poder com o Estado Novo, o Partido Comunista foi para a clandestinidade. Em 1939, foi novamente encarcerado. Em 1945, houve uma nova anistia no Brasil, o Partido Comunista voltou à legalidade e Marighella foi eleito deputado constituinte. A sua liberdade política, porém, não durou muito. No governo do general Eurico Gaspar Dutra, em 1946, o Partido Comunista foi proibido e Marighella teve o mandato cassado. Em 1953, ele esteve à frente da "Greve dos Cem Mil" e também participou da campanha "O petróleo é nosso".

Durante o governo de João Goulart, o Partido Comunista voltou à legalidade. Marighella, contudo, divergia da linha adotada e, em 1962, fundou o Partido Comunista do Brasil - PC do B. Em 1964, com o golpe militar, voltou a ser perseguido, foi baleado e preso em um cinema no Rio de Janeiro. Sobreviveu e ficou encarcerado por 80 dias, mas acabou solto pela ação de um advogado. Marighella também passou a divergir no PC do B e acabou expulso do partido. Fundou então a Ação Libertadora Nacional-ALN, que pregava a luta armada. A partir de 1968 participou de ações armadas, como assaltos a bancos para conseguir fundos para a ALN. Os integrantes do movimento participaram do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, junto com o MR-8. Apontado como inimigo público número um, ele foi morto em uma emboscada do extinto DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social), em São Paulo, na noite do dia 4 de novembro de 1969.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

RAP DOS PRESIDENTES DO BRASIL: (FORMA CARISMÁTICA DE CONHECER TODOS OS PRESIDENTES DO BRASIL!)

Como o mundo chegou a marca de 7 bilhões de habitantes, é bom situar o Brasil nesse contexto. O Brasil tem em média 22 habitantes/Km2, por outro lado o Japão tem mais de 300 habitantes/Km2. O problema é que a relação produção/distribuição de alimentos do Brasil consegue ser muito pior, mesmo com esses números favoráveis.
Em meio a enorme pressão do G-20, rumores falam até em renúncia do 1º ministro grego. Outra crise desse porte na Europa só serve para reforçar algo que parece claro: a UE não navega em águas tão calmas e promissoras como no fim da década de 90 e o início dos anos 2000.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

INQUISIÇÃO PROTESTANTE!





Embora não houvesse a institucionalização de tribunais similares ao "Santo Ofício" católico, protestantes caracterizaram julgamentos inquisitórios tão ou mais cruéis. Crimes como adutério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria foram, em muitos casos, passíveis de morte, muitas delas em fogueiras.




Na Alemanha Lutero exigiu perseguição aos anabatistas por divergirem em relação ao batismo. Lutero também divulgou textos criticando os judeus. Esses textos foram amplamente utilizados durante o Nazismo, quase sempre para justificar o antisemitismo.




Em Genabra (Suíça), onde a reforma protestante se mostrou mais radical, João Calvino instituiu uma verdadeira "polícia de fé". Calvino, que devido a sua autoridade era conhecido como "o Papa de Genebra", ao organizar a igreja presbiteriana, fundou um verdadeiro aparato de fiscalização da fé que envolvia, entre outras coisas, espionagem, tortura, julgamento e morte. Essa versão protestante da inquisição liderada por Calvino, foi, em muitos casos, mais pragmática do que a original inquisição católica.




Na Inglaterra, pós anglicanismo, uma verdadeira caça às bruxas levou a morte centenas de mulheres acusadas de feitiçaria. Essa experiência de "caça as bruxas" inglesa foi exportada para as suas colônias na América do Norte, como no famoso epsódio das "Bruxas de Salem", onde várias adolescentes foram mortas acusadas de fazerem reuniões em volta de uma fogueira, onde supostamente invocavam espíritos.




Parece estar mais que claro que a intolerância religiosa se fez presente tanto no meio católico quanto no meio protestante. Nesse caso, é possível afirmar que o cristianismo, embora tenha passado por mudanças consideráveis ao longo dos séculos, nasce fortemente enraizado em um solo de intolerância.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011



Na última sexta-feira (14/10/11) eu tive o prazer de vencer o prêmio "DESAFIO DA MUDANÇA: PROFESSOR NOTA 10", realizado pela Secretaria de Educação e Cultura Santo Antônio de Pádua. Antes de mais nada gostaria de agradecer a todos que me ajudaram e que me impulsionaram rumo à essa conquista. Por se tratar de uma premiação a nível municipal o sabor dessa vitória é ainda mais especial em minha carreira. Além do prêmio (um nootebook de última geração) ter vencido o "PROFESSOR NOTA 10" me deu a certeza de que estou trilhando o caminho certo dentro da educação paduana. É gratificante ver o trabalho árduo sendo reconhecido e exalttado. Não por uma questão de vaidade, mas por uma questão de fortalecimento do entusiasmo e da vontade de chegar cada vez mais longe. Uma conquista dessas, não aborda só a mim individualmente, mas a minha instituição de ensino como um todo. O CIEP 266 (escola onde fui aluno e onde hoje leciono)vem se destacando cada vez mais na educação de Pádua e o fato de o prêmio "Professor Nota 10" ter sido vencido por um profissional dessa instituição, corrobora o excelente trabalho educacional realizado. Espero que os "rotuladores" que adoram esteriotipar tudo e todos, tenham a humildade e o caráter de se curvar ao excelente trabalho realizado no CIEP 266. Em especial gostaria de deixar meu abraço à todos os alunos do CIEP 266 que são parte fundamental de todo sucesso de nossa escola. Mais uma vez, o CIEP 266 está em destaque em Santo Antônio de Pádua!!!!!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dos Aguerridos dos Anos 60 e 70 aos Internaltas do Início do Séc. XXI :



Parece incrível ver com que lentidão e dês-compromisso a sociedade se atenta para os males que direta e diariamente são proferidos a ela. Sobretudo chamo a atenção para os jovens de nossa geração, que perecem se encontrar – parafraseando uma polêmica banda - em “estado de coma semi-profundo”. Muitos fatos se aglutinam, muitos escândalos políticos se repetem e nossa juventude parece estar alheia a tudo o que se passa. Como podemos admitir que nossos jovens não aspirem uma mudança social profunda visto o total descaso que a atual trata a sociedade? Como podemos nos contentar que nossos jovens existam sem existir? Como podemos aceitar que nossos jovens sejam atropelados por uma enorme bola de informações (muitas delas escandalosas) sem se posicionarem? As respostas para muitas dessas perguntas acredito estar no total “Estado de Anomia” no qual a sociedade e principalmente os jovens se encontram hoje. Se compararmos os nossos jovens de hoje com a juventude dos anos 60, 70 e uma boa parte dos anos 90, o que veremos é uma dicotomia orgânica profunda entre elas. Nas décadas a que me referi a cima, pequenas turbulências no Congresso Nacional eram suficientes para que um grupo estudantil se organizasse e, com uma visão política hoje não existente, se colocasse em oposição e transformasse toda sua indignação em um ato público que de maneira decisiva contribuía para uma mudança, para uma reformulação e em alguns casos, para uma verdadeira reorganização política em nossas instâncias democráticas. Hoje parece que esse fervor juvenil se extinguiu, logo agora que temos todos os aparatos tecnológicos a nosso favor, nossos jovens preferem se acomodar, se calar diante de tantas coisas que os afetam. Será que ninguém ensinou a nossos jovens o que é Política? Será que não os ensinaram o que é Capitalismo? Será que não os notificaram a respeito do Comunismo? Será que não conhecem o bom velhinho Karl Marx? Será que não conseguem saber o que é burguesia e o que é proletariado? Receio que a resposta para essas perguntas seja NÃO! Assim sendo se compreende porque tanta alienação, porque tanta ignorância política. Me recuso a acreditar que a memória dos jovens guerrilheiros urbanos do fim da década de 60 e inicio da década de 70, que, de maneira tão apaixonada, se opuseram a ditadura que se instalara no país, esteja sendo esquecida, e que a memória que estamos deixando para as próximas gerações de jovens seja a de que os jovens do início do séc. XXI viviam em uma condição tal, que “acariciavam o lobo, achando que era seu animal de estimação”, não conseguiam diferenciar “banqueiros de bancários mega-traficantes de meros funcionários” e vivam “estagnados e continuavam regredindo enquanto o ‘Comando Delta’ tinha cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo”.

sábado, 30 de julho de 2011

A Importância do Passado

Somos aquilo de que nos lembramos. Quanto mais nos lembramos, maiores somos, e não só: diferentes, renovados, reconstruídos, sedentos de justiça e liberdade. Lembrar não é buscar vingança, não é revanchismo, é não permitir que antigas cantilenas soem como verdades indiscutíveis: nada é indiscutível. Lembrar pode implicar em manter feridas abertas, mas isso não é problema, certas feridas não podem mesmo cicatrizar... pelo menos que sangrem à vista de todos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mais uma avalanche de dinheiro público no Maracanã!


É revoltande ver algumas atitudes absurdas do poder público no Brasil. Parece que tudo está valendo. Parece que há uma classe no Brasil (a dos muquiranas parlamentares e afins) que estão acima do bem e do mal. Essa última agora é absurdamente bizarra. Os gastos com a nova reforma do Maracanã (já houveram outras tantas milhonárias) para a Copa de 2014 (que eu considero inviável e incabível no Brasil) vão bater na casa de 1 bilhão de reais. Isso mesmo, 1 bilhão de reais; dinheiro meu e seu colocado num estádio de futebol afim de que sejam atendidas as exigências da FIFA para realização da Copa. Em um país onde as pessoas morrem de fome, dengue, subnutrição, entre outras pateticidades terceiro-mundistas, é vergonhoso que o governo Federal disponibilize tal quantia de dinheiro para um fim desse. O projeto inicial de reforma do Maracanã que já era altíssimo (na casa dos 700 milhões) foi estrapolado em 35% de aumento. Por incrível que pareça, não é ilegal, já que por lei toda obra pública pode sofrer alteração no orçamento de até 50%. Ilegal não é, mas será que é moral? Será que é necessário? Será que cabe no Brasil? Com certeza não! A não ser se sejamos ingênuos e idiotas o suficiente para pensarmos que nossa educação vai bem, que nossa saúde está em perfeito estado e que não temos problema nenhum mais sério que a construção de um ABERRADOR estádio de futebol para uma ABERRADORA Copa do Mundo. Ser brasileiro, meus caros, requer ter muito estômago, pois não é fácil ler essas notícias logo pela manhã sem vomitar de revolta!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Bin Laden: Um Raio X do Mais Procurado Terrorista do Mundo


Bom, mais uma vez estamos vivenciando a história viva do mundo moderno. O dia primeiro de maio de 2011 ficará marcado na história mundial como o dia em que o terrorista mais procurado do mundo foi morto. Estou falando, notadamente, de Osama Bin Laden. Os EUA anunciaram que sua morte ocorreu em uma operação militar envolvendo a elite das Forças Armadas estadunidenses. Essa é, sem dúvida, a grande notícia do ano (pelo menos até aqui). A repercussão é global. Todos os jornais do mundo dão grande destaque à esse fato. Diante de tal acontecimento, acho pertinente trabalhar um pouco aqui no blog a historicidade desse conhecidíssimo terrorista e de sua organização terrorista, a Al-Qaeda.

À princípio é fundamental entendermos quem era (considerando que ele realmente esteja morto) esse homem tão influente e perseguido. Osama Bin Laden nasceu na Arábia Saldita em uma família riquíssima. Tal riqueza era proveniente dos investimentos em petróleo. Vale lembrar que a região da península arábica é fortemente envolvida na exploração de petróleo. Durante sua juventude Bin Laden teve uma vida normal, absolutamente igual a de todos os jovens milhonários daquela época. Carros, mulheres, viagens para a Europa faziam parte da rotima do jovem Osama Bin Laden. Talvez possamos dividir a vida de Bin Laden em duas fases: sua juventude humanamente normal e sua maturidade extremista. Contudo, a vida de Bin Laden mudaria radicalmente anos mais tarde. Adepto da religião mulçumana, o Islamismo, Osama se identificava com a ala mais radical do Islã, a dos Xiitas (quase todos os atentados terroristas são feitos por integrantes da ala Xiita). Talvez o momento da maior mudança de postura de Osama seja durante a Guerra Fria. Nesse período onde o mundo encontrava-se dividido entre o Capitalismo Norte-Americano e o Socialismo Soviético, Bin Laden se envolveu em um conflito no Afeganistão. As forças soviéticas invadiram o Afeganistão oprimindo a população local. Como os EUA eram opositores dos Soviéticos, enviaram tropas de coalizão para expulsar os soviéticos do território afegão na tentativa de imprimir uma derrota ao socialismo soviético. Nesse contexto surge o Bin Laden de armas na mão. Osama decide se envolver nessa batalha defendendo os interesses dos afegãos. Poucos sabem, mas nesse momento da história, Osama Bin Laden e EUA foram aliados contra a URSS. Bin Laden, inclusive, investiu dinheiro nesse confronto. Irônicamente, Osama e EUA tiveram um passado em comum e teriam um futuro de rivalidades. Não demoraria muito para que Bin Laden, que ajudou os EUA a expulsarem os soviéticos do Afeganistão, mudasse de postura e passasse a se opor aos Estados Unidos. Muito dessa mudança de postura de Osama se deve ao fato de que quando os EUA enviaram suas tropas para o Afeganistão, acabaram enviando mais do que isso, como religião diferente, cultura capitalista, costumes diferentes. Na verdade, os EUA montaram um verdadeiro complexo norte-americano dentro do Afeganistão, o que teria deixado Osama Bin Laden extremamente descontente. Como disse anteriormente, Bin Laden era mulçumano e seguia a doutrina da ala mais radical do Islã e, por isso mesmo, considerou que os EUA, ao montarem esse "braço americano" no Afeganistão, estariam afrontando a religião islâmica e desmoralizando as tradições mulçumanas. Com o tempo, Bin Laden iria classificar os EUA como "grande satan". Osama acabou se tornando o líder de um grupo terrorista conhecido como Al-Qaeda, o qual ajudou a fundar e cujo o alvo preferencial passou a ser sempre os EUA.

O agora terrorista Osama Bin Laden promoveu uma série de atentados terroristas pelo mundo. O principal atentado foi, sem dúvida, o do 11 de setembro onde a rede terrorista sequestrou quatro aviões dos EUA em pleno espaço aéreo americano e os lançou suicidamente contra o World Trade Center (as torres gêmeas) símbolo máximo do capitalismo norte-americano. Nesse mesmo dia, um desses aviões foi lançado contra o Pentágono (maior base da inteligência militar dos EUA). Mas por que Bin Laden era tão temido pela maior potência militar do mundo, os EUA?! A resposta é simples. Em linhas gerais, a paz mundial é mantida pelo chamado "medo de destruição mútua", ou seja, o medo de se atacar um país e esse país revidar duramente à esse ataque. Nesse sentido, ninguém ousaria a jogar um bomba nos EUA, pois sofreria retaliações incrivelmente devastadoras. Essa lógica funciona muito bem quando estamos falando em política de Estado. Funciona muito bem em relação a países. Por exemplo: Jamais o Brasil atacaria os EUA, pois os EUA sabem bem onde fica o Brasil e, com toda certeza, destruiriam o Brasil completamente. Essa mesma lógica não funciona quando estamos falando de redes terroristas. Os terroristas não atuam em nome de um país, mas sim por conta própria. Osama Bin Laden não atuava em nome da Arábia Saldita (seu país de origem) atuava em seu próprio nome. Assim sendo, a lógica do "medo da destruição mútua" não funcionava com Bin Laden. Ele não tinha medo algum de que os EUA destruissem seu país em represária a suas ações terroristas pelo simples fato de que ele não representava um país, mas sim uma ideologia. Por outro lado, é quase impossível prever quando e onde um atentado terrorista pode ocorrer. Não há uma declaração de guerra que permita aos EUA uma preparação. Tudo ocorre subta e inesperadamente. Por tudo isso, Bin Laden se tornou durante esses dez anos entre o 11 de setembro de 2001 e o 2 de maio 2011 a maior ameaça a hegemonia norte-americana.

Agora o mundo vive um novo momento. Estamos vivenciando a morte do maior terrorista de todos os tempos, Osama Bin Laden. Mas, e agora o terrorismo acabou?! De forma alguma. Seria muita ingenuidade pensar que a morte de Osama marcaria o fim do terrorismo no mundo. Como toda organização terrorista que se preze, a Al-Qaeda tem uma estrutura hierarquizada que permite que Bin Laden seja substituído por um outro líder. Certamente, Bin Laden se preparou para sua morte. Os EUA estavam a dez anos em sua eterna busca. Articulado como era, Osama preparou sua sucessão. É claro que sua morte representa uma baixa considerável na Al-Qaeda, mas de forma alguma o seu fim. É importante lembrar, que muito se discutia sobre o papel de Bin Laden dentro da Al-Qaeda de 2001 pra cá. Muito se especulava que ele nem mais seria o líder da organização. É possível que essa liderança já estivesse com outra pessoa. Mas, de qualquer forma, a morte de Bin Laden não deve ser minimizada. De fato ele era uma figura poderosa dentro da Al-Qaeda e de suas redes e sub-redes. É importante também estarmos atentos para os próximos meses e até anos, pois é normal que grupos terroristas, quando sofrem uma perda tão grande como a morte de "um Bin Laden da vida", tratem de articular retaliações, ou seja, fazer novos atentados e deixar claro para o mundo que não estão mortos ou enfraquecidos. Assim, os níveis de seguranças dos países europeus devem ser aumentados. Não estranhemos se uma onda de atentados tomar conta do mundo. É natural e até previsível que isso ocorra.

Atenção especial deve ser dispensada aos EUA. Durante os últimos anos, a CIA descobriu um considerável número de células terroristas dentro da própria América. Pessoas que vivem dentro dos EUA e que estão articuladas com redes terroristas, inclusive a Al-Qaeda. Outra preocupação é com relação ao chamdo "Cyber-Terrorismo". O "Cyber-Terrorismo" se caracteriza pelo uso das redes sociais na internet para a difusão de ideologias terroristas e para a articulação de atentados de pequeno e médio porte. Com a morte de Bin Laden, isso pode se agravar. Outro fator que preocupa, é a possível transformação de Osama em um Mártir por seus seguidores. É comum que líderes extremistas como Bin Laden se tornem "heróis" pra muitos seguidores e isso poderia causar um aumento da vontade de se praticar atos terroristas em honra à esse "herói", em nome de Osama Bin Laden.

Seja como for, teremos que esperar os desdobramentos dos fatos para sabermos o que o futuro nos reserva. De qualquer forma, a morte de Bin Laden já é um marco da história contemporânea assim como o foi o atentado de 11 de setembro. Sorte tenho eu, de poder assistir tudo isso em vida. É a "história do tempo presente" em curso!


terça-feira, 26 de abril de 2011

HISTÓRIA REPETIDA: ONU ACUSA O BRASIL DE DESALOJAR PESSOAS DE SUAS CASAS A FORÇA !

Pereira Passos (Ex-Prefeito do Rio)
Dilma Rousseff (Atual Presidente do Brasil)

A relatora especial da ONU para a Moradia Adequada, Raquel Rolnik, acusou nesta terça-feira as autoridades de várias cidades-sede da Copa do Mundo e do Rio de Janeiro, que receberá as Olimpíadas, de praticar desalojamentos e deslocamentos forçados que poderiam constituir violações dos direitos humanos. Nas palavras da própria relatora temos:

"Estou particularmente preocupada com o que parece ser um padrão de atuação, de falta de transparência e de consulta, de falta de diálogo, de falta de negociação justa e de participação das comunidades afetadas em processos de desalojamentos executados ou planejados em conexão com a Copa e os Jogos Olímpicos", avaliou.

Raquel destacou que os casos denunciados se produziram em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Natal e Fortaleza.

Como se não bastasse toda a bandidagem envolvendo rios de dinheiro público nesses eventos, agora temos que lidar com o escândalo de pessoas sendo expulsas de suas residências pelo simples fato de moraram em locais que "atrapalham" a contrução de obras para realização da Copa e das Olimpíadas. Ora, o único aspecto positivo que esses eventos poderiam trazer para o Brasil é exatamente um legado de melhoria das condições sociais da população. Mas, como era de se esperar, no caso do Brasil isso não acontecerá. Pior que isso, está acontecendo exatamente o contrário. O absurdo agora é a expulsão de moradores de suas próprias casas!

O pior é que isso já ocorreu na História do Brasil quando, entre os anos de 1903 e 1906, o então prefeito do Rio de Janeiro Pereira Passos decidiu revolucionar a estrutura urbana da Cidade, que de fato era ridícula. Sobre essa "revolução urbana" temos o texto de Maurício de Abreu:


“O período Passos (...) um período revolucionador da forma urbana carioca, que passou a adquirir, (...), uma fisionomia totalmente nova e condizente com as determinações econômicas e ideológicas do momento”. (ABREU, 1988:63).

De fato a cidade se modernizou. O problema foi o preço que a sociedade carioca teve que pagar. Para colocar em ação a chamada "reforma urbana do Rio", Pereira Passos teve que ordenar a expulsão súbita e cruel de centenas de famílias que moravam em áreas que deveriam ser modificadas. A construção, da hoje fundamental, Avenida Rio Branco é um exemplo disso. Para que essa avenida fosse construída, diversos cortiços foram demolidos sem nenhuma indenização para as famílias residentes. Pereira Passos tem pelo menos a seu favor o benefício do julgamento da História. Ou seja, suas decisões polêmicas da época hoje são vistas como decisões acertadas, visto o desenvolvimento da Capital Fluminense.


E agora nos dias atuais?! Faz sentido expulsar famílias em nome da realização de eventos esportivos?! Será que a História vai julgar as decisões de hoje (explusão de pessoas de suas casas) como julgou a Reforma de Pereira Passos?! Eu, sinceramente, acho que não!

sábado, 23 de abril de 2011

Quem é Deus Hoje?

Como estamos vivenciando a Semana Santa, é bom refletirmos um pouco sobre o papel das crenças e religiões, assim como sobre a noção de Deus que se propaga pelo mundo hoje. Islamismo, Catolicismo, Protestantismo, Judaísmo, etc. Muitas são as crenças, e muitas são as noções de Deus. Alguns tem usado Deus como uma bandeira de guerra e destruição (o que é algo absolutamente marcante na história mundial), outros fazem de Deus uma bela fonte de renda onde o lucro é algo tão perseguido que o próprio capitalismo sente inveja. Outros ainda, fazem de Deus um suporte bestializante onde o papel das igrejas passa a ser a formação de indivíduos desprovidos de senso crítico, tão fanáticos e superticiosos que necessariamente nos remetem a Idade Média. Parece mesmo estar havendo uma guerra entre "Deuses" e "Crenças". Não sei qual o papel de Deus na sua vida, mas tomara que não tenha relação com Guerra, Lucro e bestialização. No áudio abaixo (mais um que retirei da Rádio CBN) podemos refletir um pouco disso, ouçam:

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Artigo de FHC cai na boca maldita da política de botequim!

É incrível a capacidade do ex-presidente Lula em falar bobagens! O pior é que ele sabe que suas bobagens são aceitas pelo povo, muito mal formado (problema de educação sério que ele enquanto presidente se quer deu atenção) de forma que suas "pérolas" são refletidas no povão como "sábias palavras". A mais recente delas, foi o seu infeliz comentário sobre o artigo do ex-presidente FHC que propõe mudanças nos rumos do PSDB. Lula disse sobre o artigo que o ex-presidente FHC estaria abandonando o povão. Que besteria sem tamanho. O áudio abaixo trata exatamente dessa questão. Esclarece o que o artigo falava e o que o maluco do Lula leu o que, diga-se de passagem, são coisas muito distintas. Ah, quão bom seria se o povo tivesse a capacidade de entender a complexidade política, sobretudo, os benefícios que a social-democracia poderia trazer para a sociedade brasileira. Mas, a realidade é bem outra. O povo acredita fielmente que o governo Lula (que tem como único benefício real ao povo a extensão do bolsa família, que foi criado anteriormente por FHC) é o exemplo mais bem acabado de forma ideal de governo. Quero deixar claro, que não considero o governo FHC ideal, assim como não vejo nada de real na falácia do governo Lula. Apenas quero refletir o maior dilema do Brasil hoje: Será que haverá um governo ideal em nossa história política? Ouçam o áudio abaixo (da rádio CBN) onde Arnaldo Jabor trata essa questão com seu inconfundível bom humor!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Instalação de Relógios de Ponto Assusta Senadores!

Esse áudio (que retirei da rádio CBN) é um resumo do caráter de nossos representantes no Congresso Nacional. Na voz de Arnaldo Jabor (de quem sou pessoalmente fã) conseguimos ver todo descaso com as questões de interesse nacional já que nem se quer os nossos parlamentares (senadores, deputados, etc) se preocupam em estar em seu local de trabalho. Se você, assim como eu, justifica seu salário cumprindo com suas obrigações profissionais, entre elas a de estar no local de trabalho, ficará alarmado com esse áudio. E como disse o próprio Jabor: "Esses caras ainda querem o nosso respeito." Ouçam esse áudio clicando no player abaixo:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PORQUE HITLER ODIAVA OS JUDEUS?


Recentemente alguns alunos e enviaram emails questionando sobre este ódio de Hitler e se era comum a outros governantes na História, ou se era um caso particular.

Para responder a esta questão vou republicar um ensaio de uma professora da USP que foi publicado em revista da ABRIL CULTURAL e espero que nossos alunos consigam entender este preconceito existente já de longa data na história da humanidade.

Por que Hitler odiava os judeus?
O anti-semitismo tem raízes religiosas milenares por Marta Francisca Topel* (in Aventuras na História da Abril Cultural)


Para compreender o anti-semitismo, é fundamental diferenciá-lo do antijudaísmo. O antijudaísmo é o ódio à religião judaica como ideologia ou visão de mundo, enquanto o anti-semitismo é o ódio aos judeus como nação. Entretanto, aqueles que professam o antijudaísmo acabam sendo anti-semitas, uma vez que partem do pressuposto de que a religião judaica contaminou a nação que segue seus preceitos. Por sua vez, o anti-semitismo desemboca no antijudaísmo, ao sustentar-se na premissa de que só uma nação racialmente inferior pôde ter criado uma religião tida como a religião do Mal.
Na Antigüidade, seitas esotéricas conceberam a religião judaica como a religião do demônio e viam os judeus como os agentes na propagação dessa religião do pecado. Essa cosmovisão foi resultado de uma crença dualista, isto é, em dois poderes criadores do universo: o Bem e o Mal, identificando os judeus com o Mal, o que os colocou no papel do mal cósmico e os viu como instrumento do demônio. Todavia, o momento histórico no qual se entrelaçam pela primeira vez e de forma radical antijudaísmo e anti-semitismo é na consolidação da visão paulina. Para o apóstolo Paulo, a revelação da Torá é uma revelação temporária, e aqueles que continuam no caminho da Torá após a chegada de Cristo são traidores. Segundo esse raciocínio, os judeus, ao rejeitarem Cristo como Messias e ao assassiná-lo, transformaram-se em agentes do Mal, no povo deicida. Ao longo de toda a Idade Média, essa idéia foi desenvolvida e materializada pela Igreja católica. É de se destacar os cânones adotados no Concílio de Latrão (1215) que confirmavam a condenação dos judeus à servidão perpétua, proibiam sua integração na sociedade com o objetivo de impedir a contaminação dos cristãos, obrigavam o uso de signos de diferenciação nas vestes, impediam o acesso dos judeus aos cargos administrativos e os excluíam completamente da agricultura e das corporações. Essas medidas enraizaram na população um ódio milenar baseado numa ideologia demonizadora que culpou os judeus e o judaísmo pela morte de Cristo. O termo anti-semitismo foi criado no século 19, quando as teorias religiosas que acusavam os judeus de deicídio ficaram caducas. Nesse momento, a partir de uma leitura tergiversada das teorias ligadas ao darwinismo social, o motivo para perseguir os judeus começou a ancorar-se em pressupostos biológicos. Assim, para Hitler, existiam três raças: as “fundadoras” ou superiores, representadas pelos povos germânicos, as “depositárias”, pelos povos eslavos, e as “destruidoras” ou inferiores, que tinham nos judeus o exemplo paradigmático. Obcecado com o ideal de pureza racial, Hitler compreendeu a História como uma permanente luta entre as diferentes raças, na qual a raça superior devia utilizar todos os meios necessários para manter sua pureza. A essa visão histórica foi acrescentado o mito da “conspiração judaica mundial”, fortemente difundido em toda a Europa que, entre outras falácias, divulgou a idéia do poder econômico do povo judeu e do seu monopólio dos meios de comunicação. Os judeus foram transformados no bode expiatório e culpados de todos os males pelos quais atravessava a Alemanha, fazendo com que sua eliminação se tornasse um imperativo de Estado. Muitos ignoram que os campos de extermínio não estavam na Alemanha, mas na Europa do leste. Isso visava poupar os alemães do “trabalho sujo” e permitia aos poloneses, ucranianos e lituanos, acérrimos anti-semitas de longa data, colaborar ativamente com o ideal nazista de aniquilação total dos judeus. Nas cidades polonesas de Jedwabne, Radzilow, Wasosz e Stawinski, por exemplo, os moradores assassinaram milhares de judeus, sem nenhuma imposição dos alemães. Se algum episódio exemplifica o enraizado anti-semitismo polonês, ele é a matança de judeus depois de finalizada a guerra. O pogrom de Kielce (1946), um entre muitos, permanecerá na história polonesa como um dos maiores atos de covardia coletiva, no qual 42 sobreviventes do Holocausto foram assassinados pelos vizinhos. Por quê? Medo destes de ter de devolver, a seus donos judeus, as casas que haviam ocupado ilegalmente.


*Antropóloga e pesquisadora do Programa de Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas da Universidade de São Paulo (USP)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Massacre na Escola Carioca: Uma Tragédia Ainda Mais Trágica!


Bom, dessa vez vou falar sobre algo absolutamente chato e triste. Me refiro ao atentado suicida ocorrido na escola no Rio de Janeiro. Muito tem se falado sobre o fato (o que é natural) mas penso que a tragédia é ainda maior do que se apresenta. É claro que o primeiro aspecto que chama a atenção é o alto número de mortes as as circunstâncias como elas ocorreram. Todavia, existe ainda um outro lado trágico que me parece ter sido deixado de lado. A opinião pública tem concentrado todas as críticas na figura do atirador, mas será que ele é o único culpado? Penso que a resposta é não! É claro que o atirador é o pivô de toda tragédia, mas existem coisas a serem consideradas. Um primeiro aspecto é a total fragilidade de nossas escolas (em linhas gerais) em identificar seus frequentadores. Ora, não é admissível que um homem entre armado com dois revólveres calibre 38 "numa boa" sem nem ao menos ter seu nome questionado. A parte disso, vem o que eu considero mais importante nisso tudo: o papel do poder público na garantia da segurança nacional. Todos sabem da incrível facilidade em se adiquirir armas ilegais no Brasil. Basicamente basta ter dinheiro e adiquirir. Mas não é função do Estado garantir que armas ilegais não sejam negociadas no país? Não é função do Estado garantir o direito de toda criança à escola (em segurança é claro)? De forma mais ampla, não é obrigação do Estado garantir a segurança nacional? Armas não podem parar nas mãos de psicopatas como esse "inclassificável" que invadiu a escola. O tráfico de armas é um problema agudo no Rio a muitos anos e nada de eficiente é feito e nem se quer pensado. O descaso com esse problema tão grave ocorre muito pelo fato de termos nossas autoridades mergulhadas em corrupção de todo tipo, inclusive em tráfico de armas (o que, diga-se de passagem, é altamente lucrativo). Não sei se perceberam, mas os discursos das autoridades cariocas (prefeito, governador, secretário de segurança, etc.) foram sincronizadamente feitos com a clara intensão de "diabolizar" o "inclassificável" atirador e tirar a responsabilidade deles (autoridades) no caso. Não sejamos ingênuos de pensar que toda a culpa do massacre é do atirador, isso seria cair no jogo sujo do poder público, isso é pedir pra ser enganado. O sangue desses jovens mortos nesse massacre também foi derramado pelos membros do poder público, tanto quanto pelo atirador!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

sexta-feira, 18 de março de 2011






Achei importante registrar aqui esse trabalho histórico/pedagógico que desenvolvi com minha turma de 7º ano! Trata-se de um trabalho sobre o Feudalismo europeu (o fenômeno teve outras características em outras regiões do mundo, mas o europeu é o chamado "feudalismo clássico). O trabalho tinha basicamente duas fases. A primeira era a construção de maquetes que correspondessem no maior grau possível aos feudos da Idade Média (como pode ser observado nas imagens acima) o que foi feito com extrema riqueza de detalhes. A segunda fase, era apresentar temas relacionados ao fenômeno Feudalismo, os quais foram divididos entre os 5 grupos a saber: "Crise do Império Romano"; "Queda definitiva e a ruralização do Império Romano"; "A Formação do Feudalismo"; "Economia e Sociedade Feudal" e "As Inovações no Feudalismo". As minhas espectativas foram amplamente superadas e o retorno foi absolutamente satisfatório. Esse trabalho foi exposto na escola e seu sucesso é mais um sinal claro de que o nosso CIEP-266 é muito maior e melhor do que qualquer "cornetada" de pessoas mau intencionadas. Parabéns à todos os alunos envolvidos e comprometidos com mais esse trabalho executado!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CHUVAS DE VERÃO: NOSSA "CATÁSTROFE NATURAL DE ESTIMAÇÃO"


O filme é o mesmo ha décadas. Entre o fim de dezembro e o início de janeiro centenas de vidas são perdidas em função das chamadas "chuvas de verão". Diante de mais uma catástrofe (dessa vez na região serrana do Rio) algumas colocações devem ser feitas. Gostaria de chamar a atenção pra uma questão que me parace crucial. Catástrofes em função das forças da natureza são comuns em todo mundo. O problema é que o Brasil devia se preparar para a sua "catástrofe natural de estimação" que são as "chuvas de verão". Ora, países que sofrem com terremotos, se preparam para terremotos. A população é instruida, treinada, preparada para que, havendo um terremoto, saibam se proteger da melhor maneira possível o que poupa, sem dúvida, milhares de vidas. Com os países que sofrem com furacões não é diferente. O tempo todo os governos desses países promovem treinamentos com civis e com militares, verdadeiras simulações que, em última análise, evitam muitas mortes em situações reais. O Brasil parece não ter acordado pra sua realidade. O Brasil deveria assumir que as "chuvas de verão" estão para nós como os furacões e tornados estão para os EUA ou como os terremotos estão para os países asiáticos. Partindo desse princípio, deveríamos promover intensos treinamentos com a população de risco assim como com os profissionais que tem a função de agir nesses casos. Não podemos ficar esperando as chuvas como se elas não fossem um tragédia, pois são, sempre foram e continuarão sendo. É claro que a natureza tem sua parcela de culpa nessas mortes que comumente assitimos entre dezembro e janeiro, mas a total falta de preparação para lidar com as forças da natureza permite que centenas de vida sejam peredidas desnecessariamente.

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O PROTAGONISMO FEMININO NA SOCIEDADE BRASILEIRA!



Como estamos vivenciando mais um momento histórico no Brasil, com a subida à presidência de uma mulher pela primeira vez em 511 anos de história, é bom refletirmos sobre as conquistas e evoluções da mulher na sociedade brasileira. Ninguém melhor pra falar sobre o tema do que a grandiosa e sensacional historiadora Mary del Priori.

A historiadora Mary del Priori é uma das maiores especialistas em questões feministas no Brasil, e nessa entrevista fala sobre as perdas e ganhos das mulheres ao longo da história.

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Democracia, a democracia...


Já se disse que a democracia é um regime de governo péssimo, porém, é melhor que todos os outros. Não deve ser novidade para ninguém, apesar da lenga-lenga piegas que nos atropela no período eleitoral, que a democracia tem problemas graves, gravíssimos. Um dos maiores, senão o maior, está precisamente na base do regime: a regra da maioria.

Infelizmente (ou naturalmente, pensando em nossas sociedades de massa), a regra da maioria tende a eleger os piores ou os mais ricos. Uns abusam da retórica e das belas frases vazias, outros abusam do dinheiro e se elegem pela força da propaganda. Não quero os piores e não quero os mais ricos. Quero homens públicos.

Assim sendo, não vejo nenhum ataque à democracia nas decisões judiciais que cassam mandatos de governadores eleitos sob a justificativa de que teriam praticado corrupção ou abuso do poder econômico ou uso da máquina do governo, etc. Tais decisões, necessariamente ex post, não ofendem a manifestação das urnas precisamente porque a manifestação das urnas foi mascarada, falseada, comprada, distorcida pelos abusos dos eleitos.

As decisões judiciais não ofendem a regra da maioria, corrigem-na.

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

O MUNDO, SEGUNDO OS EUA!


JustificarEsse "mapa", que mostra a visão de mundo Norte-Americana, está postado originalmente no blog do grande Profº e amigo Rogerlan Dias (o link para o blog do Profº Rogerlan encontra-se nesse blog entre os "sites relacionados"). Achei absolutamente sensacional e resolvi publicar aqui também pois é bem de acordo com a propsota do blog!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Boa Oportunidade Para Que o Discurso de Compromisso Com a Educação Seja Colocado em Prática!

Abaixo-assinado Professores das redes públicas mesmo índice de reajuste dos senadores


Abaixo-assinado Professores das redes públicas mesmo índice de reajuste dos senadores

Os senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon apresentaram um projeto de lei estendendo o mesmo reajuste salarial concedido aos senadores para o Piso Salarial Profissional Nacional para os professores da educação básica das escolas públicas brasileiras.

Com o reajuste de 61,78% do aumento dos senadores, o piso salarial dos professores passará de 1.024,00 para R$ 1.656,62, valor inferior ao valor pago aos parlamentares a cada mês: R$ 26.723,13.

Para o senador Cristovam Buarque, a desigualdade salarial é substancial, talvez a maior em todo o mundo, com conseqüências desastrosas para o futuro do Brasil.

Na opinião do senador, a aprovação do reajuste de 61,78% para os professores da educação básica permitirá, ao Senado, uma demonstração mínima de interesse com a educação das nossas crianças e a própria credibilidade da Casa!