domingo, 22 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Senso Comum: A Venda das Riquezas do Vaticano é a Solução Para a Pobreza do Mundo.

Quanta bobagem o sensu comum é capaz de produzir? Tem uma coisa que ouço desde sempre que é o seguinte: "A Igreja Católica deveria vender todas as coisas valiosas do Vaticano e doar o dinheiro aos pobres." Parece uma boa ideia, né? O que esquecemos é que tudo de valor do Vaticano é também patrimônio histórico e cultural da Itália e, portanto, não pode ser vendido. O Papa se vê como um guardião de todo esse legado, não como um dono. Não se trata de uma máquina de fazer dinheiro (diferente de outras instituições cristãs, sobretudo brasileiras). Toda a receita gerada pela Igreja é investida na obra papal mundo a fora. Prova disso é o Banco do Vaticano que tem todo seu capital de giro investido nas obras católicas pelo mundo. O Estado do Vaticano por exemplo, tem toda sua receita gerada em torna da arrecadação da venda de entradas nos museus e locais de visitação e duas pequenas lojas. Não há sequer um imposto cobrado. Nenhum funcionário do Estado do Vaticano recebe grandes salários ou benefícios. Repito, não se trata de uma máquina de fazer dinheiro. No final, o Vaticano mede sua riqueza pelo número de almas conquistas, não por cifras. O senso comum, a princípio, sempre trás soluções simples para os principais problemas do mundo. O problema é que o senso comum nada mais é do que uma "conversa de botequim" que, nunca, rigorosamente nunca, corresponde a algo real e aplicável do ponto de vista científico, que via de regra é o que interessa de verdade.
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Por que a década de 80 é considerada a "década perdida"?

Bom, muitos fatores contribuíram para que os anos 80 recebessem essa alcunha.
O primeiro deles, sem dúvidas, foi o enfraquecimento da Guerra Fria. Na década de 80, a União Soviética já demonstrava sinais de esfacelamento, o qual se consolidou definitivamente em 1991. Na metade daquela década, o país realizou algumas reformas econômicas e empreendeu um abertura política, no intuito de adequar-se à economia de mercado.
A partir disso, o temor de um conflito mundial, de proporções nucleares, entre Estados Unidos e a própria União Soviética, que esteve na iminência de acontecer desde os anos 50, foi enfraquecendo. E quando em 1989 veio abaixo o Muro de Berlim, símbolo material da Guerra Fria, o mundo finalmente estava a salvo.
O Brasil também sentiu os reflexos do enfraquecimento da Guerra Fria. A ditadura militar instalada no país desde 1964 deixou o poder. O povo organizou as manifestações das "Diretas Já", reivindicando eleições diretas para presidente, algo que não acontecia desde 1960. Porém o novo pleito só se realizou no ano de 1989, com a vitória de Fernando Collor de Melo. Tudo era novidade!
Ah, e sem contar a inflação astronômica que tomou conta do Brasil no governo Sarney. Os produtos sumiam das prateleiras, estocar alimentos era necessário, salários foram congelados, o Cruzeiro virou Cruzado e depois Cruzado Novo.
Além de tudo, a infância daquela época foi uma das melhores de todos os tempos, sem videogame, computador, celular, Facebook, Twitter, mas as crianças se divertiam mais que hoje, com brincadeiras saudáveis e interessantes. Pena que eu nasci no final da década perdida!
Aos nostálgicos de plantão, aquele abraço!
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