quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Julgamento de Pilatos: Culpado ou Inocente?


O fato mais marcante para cristãos no muno todo é, sem dúvida, a morte e ressureição de Jesus Cristo! Após esses fatos, o Cristianismo começa a surgir como religião monoteísta alternativa ao Judaísmo. A morte de Jesus é relatada nos evangelhos, assim como todo seu processo de julgamento. Contudo, não são poucos os pontos contraditórios entre as textos bíblicos e a realidade histórica daquele contexto. É necessário ter em mente que os evangelhos são relatos de cunho teológico e que não necessariamente estão comprometidos com a objetividade que a História (enquanto ciência) busca acima de qualquer coisa. Assim sendo, gostaria de destacar uma figura importante dos relatos bíblicos e não menos controversa. Trata-se de Pôncio Pilatos - governador romano na província da Judéia- autoridade política máxima daquela época só abaixo do próprio Imperador. Segundo os relatos bíblicos, Pôncio Pilatos aparece como uma pessoa livre de culpa sobre a morte de Jesus. É ele que diz lavar as mãos com relação a morte de Cristo. É ele também que diz não ver crime algum sobre Jesus. Os evangelhos apresentam um Pôncio Pilatos bom, justo e até mesmo com pena de Jesus. Ora, essa visão bíblica não está em conformidade com a realidade histórica de Pilatos. Pilatos era conhecidamente um governador pragmático e super defensor da ordem pública. Sobre seu comando centenas de pessoas foram crucificadas, torturadas e presas afim de que se mantivesse a ordem. Pilatos tinha plenos poderes para libertar Cristo ou condená-lo, optou pela última. Na verdade, Pilatos estava decidido a matar Jesus, assim como fazia com qualquer pessoa que tentasse rivalizar sua autoridade. Pilatos era um homem ambicioso, cruel, pragmático. A questão é: Porque os Evangelhos tratam Pilatos como uma pessoa boa e sem culpa sobre a morte de Jesus? O primeiro passo é entender que os Evangelhos são escritos décadas após a morte de Jesus (aproximadamente a partir do ano 70 d.C.). Outro ponto é entender o contexto em que estão sendo escritos. Nesse período, o Cristianismo está surgindo como alternativa religiosa ao Judaísmo. Os relatos bíblicos tiram a culpa de Pôncio Pilatos e atribuem aos Judeus. Essa seria uma forma de jogar sobre os Judeus uma culpa importante e dessa forma deixar claro que essas duas religiões não são compatíveis entre si. Ora, assim os judeus são os responsáveis pela morte do grande mestre Jesus de Nazaré, ícone maior do Cristianismo. Esse seria um forte ponto de separação entre Judaísmo e Cristianismo, o que explica a atribuição da culpa aos judeus. Outro ponto é a necessidade de se manter uma boa relação entre o nascente Cristianismo e o Império Romano. Tirando a culpa de Pôncio Pilatos (representante de Roma) seria como se os cristão estivessem dizendo: "Olha, nós não temos problemas com vocês romanos. Nós até gostamos de Pilatos, era um cara 'bacana' não condenou Jesus, etc...". É bom ter em mente que nos primeiros anos do Cristianismo o Império Romano perseguiu, prendeu e matou centenas de cristãos, dai a necessidade de se manter uma boa relação com o Império. Tirar a culpa do romano Pilatos e atribuí-la aos judeus era uma boa oportunidade de estreitar os laços entre Cristianismo e Império, o que mais tarde aconteceria fortemente. Nesse caso, podemos dizer que a contradição entre o Pôncio Pilatos bíblico e o histórico deriva desses dois fatos: nessecidade de afirmação do Cristianismo e seu desligamente do Judaísmo e a necessidade de estabelecimento de uma boa relação entre Cristianismo e Império Romano.

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mais do Mesmo: Cheias do Pomba Abalam Pádua!


"A alta precipitação pluviométrica e o solo já saturado pela água, teriam sido fatores preponderantes para o deslizamento de parte de uma encosta que atingiu pelo menos quatro casas nas proximidades do parque de exposições da cidade. Com o acidente uma residência foi completamente destruída, soterrando seus moradores. Um casal - Cosme Coelho Pinheiros, 40 anos e Marineti Dias Santos, 44 anos - não resistiu aos ferimento e foi resgatado sem vida pelo militares." (Fonte: NoroesteOnLine)

Esse foi o saldo mais negativo das últimas chuvas em Pádua. Sem dúvida essas duas mortes acima citadas foram o pior da "festa", mas não podemos esquecer das dezenas de casas alagadas, das dezenas de famílias desabrigadas e das centenas de pessoas preocupadas com o futuro incerto. Pra mim, o importante de tudo em momentos como esse é pensar partindo da seguinte questão: De quem é a culpa?
Bom, o problema é antigo. As lembranças de 2008 estão absolutamente recentes. Outro coisa é que sabemos que além de antigo o problema vem piorando graduativamente. Prova disso é o paralelo que podemos traçar entre as enchentes de 1979 e 2008. Todas as pessoas que tive a oportunidade de conversar e que presenciaram as duas enchentes foram categóricas unanimes em afirmar que em 79 o volume de água foi maior, mas em 2008 os estragos provocados foram mais graves. Isso mostra a evolução do problema num período de menos de 30 anos. Não sou a pessoa mais indicada para discutir tecnicamente o que deve ser feito e como deve, mas o que me parece claro é que alguma coisa deve ser feita, ou se não assistiremos todo final de ano o mesmo filme, diga-se de passagem, de terror! Espero que as autoridades competentes se articulem para traçar soluções a curto e a médio prazo pois o problema é gritante. Espero também que a culpa não seja jogada (como geralmente acontece) nas forças da natureza e, tão pouco, em Deus! Como estamos ainda em clima natalino, acho que o presente ideal para população paduana seria a seriedade das autoridades e a tomada de providências, se não o que vamos ver todo final de todo ano não será o saco do Papai Noel com seus conhecidos presentes, mas sim o saco negro do IML com seus lamentáveis corpos!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Antigo e Cada Vez Mais Sério Problema das Chuvas em Pádua


É impressionante como algumas poucas horas de chuva são suficientes para transformar Pádua em um caos completo! Nesse ultimo domingo (26/12/10) eu pude vivenciar isso "in locu"! Pra começar, com menos de 30 minutos de chuva o centro de Pádua estava completamente alagado, e o pior, comigo lá! Passado isso, pensei que os problemas tinham acabado. Triste islusão! No caminho do centro até minha casa acabei enfrentando uma verdadeira aventura. O Centro da cidade se transformou em uma extensão do Rio Pomba que eu tive que atravessar heroicamente. Vencida essa etapa, fui ao nível dois. Já sem tênis e completamente adaptado as circunstâncias climáticas adversas, fui mais uma vez surpreendido, dessa vez em frente a minha querida escola; o CIEp-266! Lá a coisa estava terrível, um nível absurdo de água tomou conta daquele local de maneira que ninguém de carro ou moto se atrevia a desafiar a força das águas. Mas eu, que estava de bicicleta, e completamente revoltado me arrisquei. "Animado" com o fracasso de um motorista e de um motociclista que ficaram presos na água, parti sem medo de ser feliz. Mas, como nada é tão ruim que não possa piorar, no meio de minha ofensiva eis que as luzes se apagaram. Tive que abortar a missão momentaniamente. Minutos depois as luzes voltaram a se acender e eu retomei a missão. Todos no local se perguntavam a mesma coisa: Será que ele vai conseguir?! Parti como um soldado vietinamita em meio aquela torrente tenebrosa. Num determinado momento a água chegou próximo a cestinha da bicicleta, mas eu não desanimei e consegui passar. Toda essa Odisséia foi vivida entre o Centro de Pádua e o Bairro Cidade Nova. Sei que parece ser engraçado, mas o fato é que temos que repensar toda infra-estrutura de Pádua. Não é normal que situações como essa acorram. Tudo isso seria cômico se não fosse trágico. A pior parte dessa história ficou por conta da morte de duas pessoas que foram soterradas em virtude da chuva. Com tudo isso, acho que está escandalizado um grave problema de infra-estrutura em Pádua. Penso que as autoridades públicas devem se articular na busca de soluções imediatas. É inaceitável que a morte dessas duas pessoas não sirvam de alerta geral e que soluções não sejam ao menos pensadas!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

domingo, 26 de dezembro de 2010

A Ocupação das Favelas no Rio: Liberdade ou Prisão?


Passado alguns dias da ocupação feita pelas forças armadas na Vila Cruzeiro e no conjunto de favelas do Alemão, chegou a hora de fazermos algumas análises. A primeira delas, é deixar claro que não hove heroísmo algum dos militares, já que o confronto direto com os traficantes se mostrou hipotético. De qualquer forma, essas favelas foram ocupadas. Se não tivermos um olhar crítico, essa ocupação se mostra absolutamente positiva, mas, como a idéia desse blog é ser crítico, vejamos os fatos. Essas comunidades viveram grande parte de sua existência sem a presença do Estado e de todo aparato estatal necessário para uma boa qualidade de vida. Na ausência do Estado, o poder paralelo do traficantes acabou se estabelecendo como a coisa mais próxima de um governo nessas favelas. Ora, se faltava o gáz, não era o Estado que trocava a botija e sim os traficantes. Se o morador não tinha renda para pagar contas de água e luz, não é o Estado que garantia o abastecimento e sim os traficantes. Até mesmo em linhas de maior "luxo" como TV à CABO (ou à gato) e INTERNET (ou gato-net) eram mantidos pelos traficantes, ao passo que o Governo Federal oferecia pura e simplesmente um ridículo bolsa-família. É claro que os traficantes agiam completamente a margem da lei (pelo menos das leis da Constituição) sendo muitas vezes juizes, júris e carrascos nessas favelas. Seja como for, na comparação entre benefícios trazidos pelo Estado e benefícios trazidos pelos traficantes, esses últimos troxeram muito mais! Sem nem entrar no mérito das ações marginais de alguns PMs que, deliberadamente, estavam invadindo casas de moradores (com o pretexto de fazer uma revista) para roubar objetos e dinheiro (o que jamais um traficante faria e nem permitiria que alguém fizesse), não se pode fugir da questão elementar que é: Com a saída dos traficantes (pilares na ausência do Estado) e com o comando dessas regiões cabendo agora ao Estado (que sempre esteve ausente), como ficará a vida desses moradores? Será que a intervençao do Estado vai melhorar as condições de vida? Será que os moradores vão sentir falta do auxílio dos traficantes? E as contas de água e luz que agora terão que ser pagas? E o fim da "gatonet" e da "TV à Gato"? O bolsa família consiguirá dar o mesmo suporte que o dinheiro dos traficantes dava? Todas essas são questões que me pareceram passar a margem das discussões da televisão e dos jornais, mas são questões cruciais nesse contexto. As respostas só poderão ser dadas pelo tempo, as consequências só poderão ser medidas 'a posteriori', mas as perguntas devem ser pensadas agora! Seja como for, tenhamos em mente: A liberdade chegou às favelas, ou o que chegou foram as grades da prisão?
Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um País de Inacreditáveis Absurdos--> Brasil


Algumas coisas são realmentes inacreditáveis. Por exemplo, o caso Neymar no Santos. Muitos o consideram como um "craque" de futebol. Eu, particularmente, acho questionável esse "rótulo", mas até entendo os mais ufanistas. O que me interessa aqui é discutir a quantas anda o profissionalismo no futebol brasileiro e, em última análise, no Brasil como um todo. Recentemente, o jogador Neymar se envolveu em uma série de polêmicas (todas elas denunciando seu anti-profissionalismo), a maior delas foi sua postura afensiva e insultante contra o Técnico da Equipe Dorival Júnior e outros jogadores do elenco. Esse "circo" todo, foi armado porque o Técnico o proibiu de cobrar um pênalte (ele já provou que não sabe cobrar pênalte). Aí o Técnico decidiu por o punir o afastando de dois jogos, um deles contra o Corinthians. A partir daí é que a história fica vergonhosa. A diretoria decidiu intervir e obrigar o Técnico à escalar o jogador, o Técnico, é claro, se sentiu diminuido em sua autonomia. Nesse momento criou-se uma espécie de "quebra de braços" entre Neymar e Dorival Jr. Em um país sério, certamente essa batalha seria vencida pelo técnico, mas no Brasil quem venceu foi o Neymar. Ora, o jogador é imaturo, indisciplinado e prepotente e quem é demitido é o técnico que quis puní-lo?! Essa atitude da diretoria do Santos, ilustra bem uma realidade no Brasil que é precisamente o fato de que os interesses financeiros estão sempre acima do profissionalismo. Fazendo um "gancho" com a política podemos observar a postura do PT encabeçado pelo presidente Lula que claramente está colocando interesses pessoais do partido e dele próprio acima dos interesses nacionais. Ou alguém aqui é ingênuo o suficiente de achar que o "mito Dilma" existe de verdade?! Esse é o problema, vivemos em uma sociedade onde os valores estão invertidos. Os mais diversos seguimentos da sociedade, estão contaminados por uma lógica de interesses pessoais sobre tudo e todos. Como podemos então, falar de profissionalismo num país onde as pessoas que tomam as decisões são patifes, amadoras e irresponsáveis?! E aquela história de "Ordem e Progresso", onde fica?!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brasil: Um País de Políticos Ridículos e Eleitores Bestializados!


O nível dos debates políticos está cada vez mais ridículo. Já ha algum tempo venho percebendo que não se descute mais propostas concretas de governo, e sim troca-se acusações em larga escala. O eleitor, que tenta se orientar pelas propostas, esbarra sempre na velha máxima, 'o menos pior é o melhor'. Isso é pra lá de problemático, uma vez que as elites políticas no Brasil se mostram incapezes de apresentar proposta, o que significa termos a certeza de que não conseguirão nunca realizar bons governos, o que, diga-se de passagem, não acontece a muito tempo, talvez desde de J.K.. Por outro lado, o eleitorado brasileiro também apresenta seríssimos problemas. Trata-se de uma massa bestializada que não sabe ao menos diferenciar vida pública de vida privada. Isso, em última análise, faz com que candidatos absolutamente desprezíveis recebam um alto número de votos e, por conseguinte, o Brasil permaneça estagnado ou até mesmo regredindo. Me revolta saber que analfabetos votam, não por serem analfabetos, mas por serem analfabetos manipulados por essas corjas de "ladrões de colarinho". Democracia não é garantir votos à analfabetos e bestializados, mas sim garantir que não hajam analfabetos e bestializados no país. O problema é que, ao meu ver, isso está longe de acontecer num país que depende exclusivamente deste tipo de eleitorado para continuar sendo essa piada internacional. Enquanto as coisa não mudam, só nos resta celebrar, com diria Renato Russo, "o voto dos analfabetos!"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tiroteio em Pádua: Uma Violência Democrática



Na madrugada do dia 1 de setembro, a cidade de Santo Antônio de Pádua-RJ vivenciou uma experiência no mínimo diferente. Ao invéz da costumeira tranquilidade a cidade acabou sendo surpreendida por um tiroteio bastante intenso, talvez o mais intenso que eu já tenha ouvido falar. É claro que não estamos falando de algo semelhante ao que ocorre rotineiramente nas grandes metrópolis brasileiras, mas seja como for, tiroteio é tiroteio. O fato de destaque é que esse acontecimento acaba por reforçar algo amplamente conhecido: A violência que só se observava em grandes centros está se deslocando para as pequenas e médias cidades. Certamente há uns 15 anos seria inemaginável pensar em um tiroteio envolvendo políciais e bandidos em Pádua. Se pensarmos no 'saldo', que à princípio é de 2 mortos (informação extra oficial) a coisa é ainda mais impensável. Corpos sendo carregados, cápsulas de balas pelo chão, correria de moradores não são coisas comuns no interior, ou melhor, não eram. Acredito que se existe alguma coisa no Brasil realmente democrática, essa coisa é a VIOLÊNCIA. A VIOLÊNCIA não escolhe local, classe, tipo físico, coloração de pele, etc. Ela simplesmente existe e de tão democrática acaba chegando aos lugares mais impensáveis (o tiroteio de Pádua prova isso) o que nos deixa algumas indagações. Será que estamos seguros?Estamos preparados?A polícia do interior está preparada? Receio que as respostas para essas perguntas sejam, invariavelmente, NÃO! Me preocupo com o crescimento da violência no interior, mas me preocupo infinitamente mais com a falta de segurança em que a sociedade necessariamente está mergulhando. Estamos em ano de eleição, teoricamente eu deveria vislumbrar algum tipo de melhoria quanto a segurança pública, mas por quê será que a única coisa que consigo projetar são "choro e ranger de dentes"?!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

domingo, 29 de agosto de 2010

Governantes V.S. Humoristas: Festival de Piadas!


Estamos mais uma vez diante de uma sucessão presidencial. Em teoria deveriamos estar comemorando o sucesso da democracia brasileira. Mais do que isso deveriamos estar comemorando a abandono da velha 'política oligarquica' ou dos antigos regimes de excessão. O problema é que talvez não hajam motivos para comemorações. Os motivos de falta de otimismo são muitos e nem vou me dar ao 'desfrute' de voltar a ridicularizar os dois principais candidatos a presidência. Hoje quero rir um pouco do nosso sitema democrático. Por uma lado temos um sitema eletrônico de votação que é referência para o mundo todo. Em contrapartida, temos uma lei que proíbe humoristas e outros profissionais do humor de stirizarem os candidatos e os partidos políticos. Ora, estamos as vésperas de uma eleição democrática e temos que conviver com esse retrocesso absurdo. Qualquer passo retrogrado torna-se verdadeiro anacronismo no Brasil, sobretudo em nossa democracia tão recente. Proibir qualquer tipo de manifestação da mídia em vésperas de eleição é uma verdadeira 'piada'. Por falar nisso, acho que começo a entender porque os governantes estão sensurando os humoristas. Eles não querem concorrência no ramo do humor, já que todos os seus passos são piadas, de mal gosto, mas são. Acho que legendas como PT, PSDB, PDT, etc... estão com medo de disputar com os programas Pânico na TV, Casseta e Planeta, CQC, etc. Mas, esse é o nosso Brasil, sempre muito bem humorado. Pelo menos ninguém vai poder dizer que por aqui o repertório de comédias é limitado!


Profº Adriano Vieira (graduado em História-UNIFSJ)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais do mesmo na política brasileira!


Me parece bastante oportuno escrever sobre as eleições deste ano. Pena que meu interesse não seja motivado por coisas boas, muito pelo contrário. Ora, estamos às vésperas de uma sucessão presidencial e o que temos como opção (entendam opção como principais e ridículas opções) são Dilma - muito bem satirizada como "Dilma do Cheffe" - e Serra, que mais parece um Massacre da 'Serra' Elétrica dos proletáriados. Uma candidata que não tem outra função se não continuar um governo absolutamente incoerente com a trajetória política do próprio partido, o PT. E, por outro lado, um candidato absolutamente ligado as elites (ñ que a Dilma não esteja também) e que na prática não interessa a nenhum eleitor que ganhe abaixo de 3 salários mínimos. Nesse caso, encontramos aquela antiga e tenebrosa idéia de que "o menos pior é o melhor". Será que poderemos sonhar com um Brasil mais justo e desenvolvido escolhendo, à força, um presidente menos pior que o ourto?! Será que os candidatos de real envergadura política e, portanto, dignos de nossos votos não existem mais?! Ou pior, será que nunca existiram?! As respostas para essas perguntas deveriam nortear nossas escolhas políticas, mas será que norteiam?! Ou será que o brasileiro ainda vive em estado de "como semi-profundo", ao ponto que não consegue ver o que está bem diante de seus olhos?! Seja como for, sempre que abordo temas de política partidária me lembro de Calígolas, que nomeou seu cavalo para o senado romano. Por quê será?!

Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Amores Impossíveis

O que torna os amores impossíveis mais bonitos é justamente a impossibilidade. Esta atrai.

A dificuldade nos impulsiona, nos motiva. Exatamente como o perigo. As pessoas gostam de se medir às dificuldades porque têm necessidade de provar que são mais fortes. Assim, quanto mais difícil, mais o amor parece ser grande, excepcional e único. E quem não quer viver algo grande, excepcional e único?!

Num amor impossível cabem todos os sonhos, todas as perfeições, o mínimo detalhe é idealizado. Colocamos na nossa cabeça que aquela pessoa é exatamente o que esperamos da vida, mesmo se tudo parece contra. Ele fica pra sempre, mesmo se outros amores vêm e vão depois... e deixa aquela sensação de inacabado que nos persegue pra sempre.

Creio que no quebra-cabeças da vida é aquela pecinha que fica faltando para completar o todo. E mesmo se as noventa e nove outras estão lá, é aquela que falta, só aquela que deixa aquela dorzinha estranha que a gente não sabe definir, mas que sente de forma tão nítida e clara.

Acontece de um amor impossível tornar-se possível e isso quase sempre rouba a magia do sentimento. Inconscientemente muitos sabem disso, o que leva pessoas a preferirem viver um impossível que dá satisfação que um possível que pode abrir os olhos para a realidade. Porque uma vez que o amor torna-se possível, acaba a expectativa, acaba o sonho... e o homem foi feito pra ter sonhos, pra esperar por eles! O que explica o porquê de uma pessoa amar outra pela eternidade e nunca se declarar, de certos amores virtuais preferirem continuar no virtual.

Um amor impossível pode marcar uma pessoa mais que toda uma vida vivida ao lado de outra. E no outono da vida, quando o passado se faz mais presente que o próprio presente, é aquele amor que vai fazer brilhar os olhos e lembrar ao coração que ele ainda bate.

O impossível é belo!... como o arco-íris, o horizonte, o céu, o infinito!... que mantém acesa a chama no coração do homem e o faz sentir-se vivo.

Profº Adriano Vieira

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mais uma felicidade em ser professor!


É incrível a sensação que senti ao desfilar pela primeira vez como professor. Sobretudo, pelo fato de poder estar representando uma escola da qual fui aluno e pela qual tenho extremo carinho e afinidade. Pude fazer uma retrospectiva de minha vida e me lembrei do tempo em que, ainda como aluno, tocava na banda do CIEP-266. Me lembrei do quanto era bom aqueles momentos entre os ensaios da banda e o dia do desile. Contudo, dessa vez eu estava mais que feliz, estava orgulhoso. Não um orgulho mesquinho, no pior sentido da palavra, mas sim um orgulho puro, limpo por poder estar na condição de professor do CIEP-266. Estar com os alunos, brincar com eles, mas dessa vez ser um professor. Se eu pudesse resumir tudo que senti naquele momento em uma só palavra, essa palavra seria: REALIZAÇÃO!


Profº Adraino Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR (AULA 3)

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR: FORMANDO ELOS DE CIDADANIA Á DISTÂNCIA
ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
AULA 3
AGENDA 21: UM PROGRAMA LEGAL
INICIANDO A CONVERSA
Você já fez um programa legal sozinho? Pode ser que sim, mas, normalmente, um programa legal mesmo é aquele que envolve várias pessoas, não é verdade?
Pois é, assim como um bom programa, a Agenda 21 Escolar deve ser feita em conjunto, nunca por uma só pessoa. Por isso, afirmamos que participar da produção desta Agenda vai ser um programa muito legal!
Na aula 1, você já aprendeu o que é Agenda 21 Global e Agenda 21Escolar. Agora, você pode estar se perguntando: como posso participar de sua implementação em minha escola? Boa pergunta! Então vamos, por partes, respondê-la.
Em primeiro lugar, você sabe o que significa a palavra agenda? No Dicionário Aurélio, temos a seguinte definição para o termo: “caderneta ou registro de compromissos, encontros etc”.
A partir dessa definição, podemos deduzir que uma agenda é um instrumento para planejar tarefas ou ações futuras. Certo? Então já sabemos que esse curso vai exigir de você planejamento e ação.
Para você entender melhor, vamos dar uma espiada no papo que houve entre o pessoal da Turma da Agenda?
DANDO UMA ESPIADINHA NA TURMA DA AGENDA
Natália encontrou Bianca e Tiago, no pátio da escola, na hora do intervalo.
– Que bom que encontrei vocês! Eu tenho uma dúvida sobre a Agenda 21.
– Pode falar, Natália – disse Tiago. – Se a gente souber responder...
– O Bruno, meu amigo, está querendo participar da turma. Ele já está até pesquisando sobre Agenda 21. Outro dia, ele falou uma coisa que não entendi direito. Disse que, na Rio 92, mais de 170 países se reuniram para discutir sobre o desenvolvimento sustentável do planeta – disse Natália. Não entendi o que é isto: “desenvolvimento sustentável”.
Bruno estava chegando e, ao ouvir seu nome, aproximou-se do grupo.
– Gente, esse aí é o Bruno! Estava justamente falando de você – disse Natália.
– Tudo bem, Bruno? – cumprimentaram Bianca e Tiago.
- Tudo ótimo. Agora melhor, já que encontrei vocês – respondeu Bruno.
– Que bom que você está interessado em participar conosco – completou Tiago. Quanto mais gente, melhor! A gente precisa buscar a participação de todos para trabalharmos em conjunto!
– Mas vamos lá, Bruno, o que é aquele negócio de “desenvolvimento sustentável”. Dá para explicar ou não? – insistiu Natália.
– Desenvolvimento sustentável é uma forma de promover o crescimento econômico, respeitando a natureza e distribuindo melhor a riqueza e os benefícios gerados pelo atual modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade – explicou Bruno.
– Dá para explicar melhor essa ideia? – questionou Natália.
– Na verdade, Nati – seguiu Bruno – o problema ambiental tem a ver também com a questão da miséria, do desemprego, da desigualdade social, do modelo de consumo etc. Toda a questão ambiental é socioambiental, na verdade. Solucionar a questão ambiental significa melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, entendeu? Agora eu é que tenho uma dúvida: todos que participarem da Turma da Agenda vão poder ajudar a decidir, na hora em que tivermos que optar pelas ações? – perguntou Bruno, meio desconfiado.
– Claro que sim! Tudo o que vamos desenvolver na escola e com a comunidade só vai poder ser feito em conjunto – animou-se Bianca.
– Isso quer dizer que a Agenda da nossa escola vai propor coisas para o mundo?! – perguntou Bruno, surpreso.
– Não! Isso não vamos conseguir fazer – exclamou Tiago. – A Agenda 21 pode ser realizada em vários níveis: global, nacional, estadual, municipal etc. Por isso é que seu slogan é: pense globalmente, aja localmente. Em nosso caso, vamos fazer a Agenda 21 da nossa escola. A orientação geral é a da Agenda 21 Global, mas vamos tratar de coisas que têm a ver diretamente com a realidade da nossa comunidade escolar. Sacou, agora?
– Agora entendi. Quando podemos nos encontrar de novo? – despediu-se Bruno.
– Participe com a gente da reunião da Agenda, que vai acontecer no próximo sábado, às nove horas – disse Bianca. – Nessa reunião, vamos organizar o encontro que vamos ter com a comunidade. Outras pessoas da turma também vão estar lá: a profa. Mariana, a Vera, nossa diretora, e o Seu José Luís. Todo mundo o conhece, não é?
Agora você deve ter percebido de que forma a Agenda se aplica a nossa realidade. A essa altura, porém, você pode estar se perguntando: como construir e pôr em prática essa Agenda 21 Escolar? A resposta está no próprio documento, que indica como forma de ação o planejamento participativo. Complicou?! Não se preocupe. A seguir, vamos explicar o que é isso.
AGENDA 21: A OPÇÃO POR PLANEJAR EM CONJUNTO
Você já deve ter percebido que não basta agendar. É preciso também planejar. Planejamento é uma maneira de organizarmos tudo o que pretendemos fazer – o que está agendado – de forma a não ficarmos atrapalhados, confusos e inseguros no momento em que as coisas começarem a acontecer.
O trabalho relacionado à Agenda 21, em sua escola, precisa ser feito por todos (as), isto é, ser resultado de escolhas do grupo. Logo, existe uma forte ligação entre planejamento e participação.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Agora vamos apresentar, resumidamente, as etapas de um planejamento participativo. Você poderá utilizar esse passo a passo para construir a Agenda 21 Escolar.
O primeiro passo é montar uma equipe de trabalho. Essa é a fase preparatória. No caso da Agenda 21 Escolar, essa equipe será composta de indivíduos atuantes na escola. Não cabe a ela fazer a Agenda 21, mas organizar os encontros coletivos.
Não acompanhamos essa ação da Turma da Agenda aqui, em nossa história, mas foi isso o que fizeram os seus primeiros participantes: montaram uma equipe. Agora, o próximo passo do grupo é conquistar novos parceiros. Por isso, foi agendada aquela reunião, no sábado, para planejar um encontro com a comunidade. Vamos dar uma espiadinha no que aconteceu ao final da reunião?
ESPIANDO O FINAL DA REUNIÃO
Quando a reunião de sábado já estava quase acabando, Bruno e seu pai, “Seu Jorge”, procuraram a Turma da Agenda para se apresentarem como novos participantes da equipe.
– Olá, pessoal! Nós também queremos participar do grupo – disse Jorge, entusiasmado.
– Claro! Vai ser muito legal! – reagiu Bianca.
– Então, agora, quais são mesmo os próximos passos? – perguntou Bruno.
– Vamos recordar – seguiu Bianca. – Já planejamos a reunião com a comunidade, certo? Vamos explicar às pessoas tudo direitinho sobre a Agenda 21 e Agenda 21 Escolar. Temos que lembrar sempre de falarmos sobre a importância de todos participarem de todas as ações. Após a reunião, o nosso objetivo é que outras pessoas desejem se envolver com o trabalho.
– E depois? – questionou Jorge.
– O passo seguinte – disse Tiago – é o grupo escolher uma forma de fazermos o diagnóstico da realidade. Explica, aí, Nati, o que é e qual a importância de se fazer esse diagnóstico.
– Gente, conhecer a realidade socioambiental na qual estamos inseridos, ou seja, todos os problemas sociais e ambientais que, por meio do diagnóstico, podemos detectar em nossa comunidade, é fundamental para se refletir sobre o que desejamos no futuro. Não dá nem para imaginar construir uma Agenda 21 sem partir da realidade na qual se pretende intervir. Arrebentei, né? – empolgou-se Natália.
– Certo, eu entendi – respondeu Bruno. – Mas, Tiago, como fazer esse tal diagnóstico?
– Para resumir – explicou Tiago – em primeiro lugar, é preciso listar os principais problemas e potencialidades locais. Para isso, podemos fazer, por exemplo, uma entrevista, ou ainda aplicar um questionário à comunidade e, a partir das respostas dadas, listar aqueles principais problemas e potencialidades, entenderam?
- Um problema eu entendo o que é. Por exemplo, o lixo que vemos pelo chão, no pátio, no banheiro, nas salas e não nas lixeiras. Isso é um problema. Aqueles dois meninos que ficam o dia inteiro vendendo bala na porta da escola, mas não estudam. Esse é um outro problema. Mas e “potencialidade”? O que é isso? – perguntou Bruno.
- Potencialidade – explicou Tiago – é o que já existe de bom na comunidade e que poderia ser melhor ainda. Quer um exemplo? Aquela praça grande que temos em frente à nossa escola. É um espaço bem legal, mas muito pouco aproveitado. Poderíamos pensar em fazer uns eventos para envolver toda a comunidade, além de outras atividades. Isso seria desenvolver uma potencialidade, entendeu Bruno?
SAIBA MAIS
Pergunte ao seu professor sobre outras técnicas de Diagnóstico.
– Acho que todos já entendemos esse passo. E o que mais? – indagou Seu Jorge. Agora quero saber os outros passos também.
– Vou resumir os dois últimos passos para o senhor – concluiu Bianca. Depois da análise das pessoas envolvidas e da realidade socioambiental, é possível planejar melhor no futuro. Nesse ponto, já conseguiremos identificar os caminhos possíveis que vão permitir a solução ou a diminuição dos problemas, assim como o fortalecimento das potencialidades. Agora vamos à última etapa! Ufa... É hora de tomar decisões e planejar ações coletivas para o futuro desejado.
– Ufa mesmo – desabafou Natália.
– Por último – retomou Bianca – vamos estabelecer prioridades. Quais serão as ações que virão em primeiro lugar e quais as mais indicadas? É hora de fazermos algumas escolhas, que precisam levar em conta o tempo de realização dos projetos, os recursos disponíveis, a abrangência das ações e os objetivos estabelecidos.
– Ah! Então, quando chegarmos aí, o grupo estará em condições de redigir a Agenda 21 Escolar, não é? E todas essas fases do planejamento farão parte desse documento, não é isso? – observa Bruno.
– Isso mesmo, cara! – exclamou Tiago.
– Poxa, gostei de ver, garotada – animou-se Seu Jorge, orgulhoso daqueles alunos. – Vocês merecem um guaraná natural. Vou pagar para todos. Vamos até a cantina.
REVENDO O QUE VIMOS
É urgente fazermos algo para contribuir com a solução dos problemas socioambientais. A Agenda 21 é uma boa saída para isso. Para pôr em prática a Agenda 21, é preciso agir. Para agir, é preciso planejar, e não é possível planejar sem conhecer a realidade. Também é impossível discutir as questões socioambientais de maneira solitária. Isso porque essas questões não são somente minhas ou suas, mas de todos os seres humanos que habitam o planeta Terra.
Por isso, a agenda construída deverá registrar os parceiros, diagnosticar a realidade socioambiental da comunidade escolar e apontar o prognóstico – o plano para o futuro.
ENTRE EM AÇÃO
Agora você deve participar da discussão sobre o diagnóstico socioambiental que está sendo realizada pelo Elo 21 de sua escola. Nesse espaço de debate, o grupo deve selecionar a(s) estratégia(s) que vai usar para realizar o diagnóstico da realidade local. Lembre-se de registrar todo o processo de realização desse diagnóstico, pois essas informações farão parte da Agenda 21 da sua escola.

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR (AULA 2)

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR: FORMANDO ELOS DE CIDADANIA Á DISTÂNCIA

ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
AULA 2
AMBIENTE: LUGAR DE VIDA E DE AÇÃO!
INICIANDO A CONVERSA

Agora que você sabe da importância do assunto de que estamos tratando, vamos iniciar nossa aula acompanhando uma reunião do Elo 21 formado pela Turma da Agenda.
Desta vez, a professora Mariana iniciou a reunião realizando a seguinte atividade:
– Fechem os olhos. Pensem na palavra ambiente ou, como alguns preferem dizer, meio ambiente. Em que vocês pensam quando ouvem ou lêem a palavra ambiente?
– Numa linda praia ensolarada – disse Natália, já se imaginando nessa praia.
– Florestas verdinhas, com muitas árvores e animais – sugeriu Tiago.
– Eu pensei em rios e cachoeiras de águas cristalinas – opinou Bianca.
– Já eu pensei em cidades, ruas, escolas e casas – retomou a diretora, Profa. Vera Lúcia, para surpresa de todos.
– Eu, hein, professora Vera? Desde quando escola é meio ambiente? – espantou-se Bia.
– Já explico, Bia. Primeiro, vamos deixar todos falarem – orientou a professora.
– Pensei também em algo diferente – disse, tímido, Seu Zé Luís.
– Pode falar, Seu Zé Luís – incentivou a professora.
– Eu não sei se estou ficando muito pessimista, mas, na horinha em que a professora falou em ambiente, pensei em ambientes poluídos, desmatamentos e queimadas – continuou Seu Zé Luís.
Interessante, não é? Viu como cada um entende a palavra de uma maneira diferente? Então agora vamos parar de espiar a turma por um momento e perguntar o seguinte:
Em que você pensou quando leu a palavra ambiente?
Não temos como adivinhar o que você pensou. Ainda assim, como já fizemos esta pergunta muitas vezes, em diferentes situações, podemos afirmar que, quando ouve a palavra, a maioria das pessoas pensa em praias, florestas, árvores, cachoeiras e animais. Assim como fizeram a Nati, a Bia e o Tiago.
Poucas pessoas pensam em ruas, escolas, salas de aula e cidades. Poucas pensam em ambientes poluídos, como pensaram a Professora Vera Lúcia e o Seu Zé Luís. De gente vivendo nos ambientes, então, quase ninguém lembra.
Isso pode parecer muito normal, mas é bastante grave, pois, fazendo assim, estamos pensando em ambientes apenas naturais e tomando-os como algo muito longe de todos nós. Com isso, acabamos não prestando atenção ao lugar (ambiente) em que vivemos (escola, casa, rua etc) e deixando de ver as coisas boas e ruins que lá existem. Como não prestamos muita atenção, acabamos não estranhando mais nada e achando tudo muito natural: o lixo jogado nas calçadas, os rios poluídos, as pessoas morando nas ruas etc. Quando fazemos isso, perdemos a oportunidade de melhorar o lugar onde vivemos.
Dito isso, vamos voltar à Turma da Agenda para acompanhar a explicação da Profa. Mariana:
– Pessoal, foi muito legal ter ouvido vocês. Aproveito para dizer que todos estão certos, pois ambiente é tudo isso que vocês disseram e muito mais. Temos muitas definições de ambiente, mas gostaria que, para o trabalho do Elo 21 Turma da Agenda, o nosso grupo adotasse a seguinte definição:
O ambiente é tudo que nos cerca. É formado pelo meio físico (elementos sem vida ou abióticos), biológico (elementos vivos ou bióticos) e sociocultural (elementos construídos pelo homem, em sua vida em grupo, ao longo de sua história).
Nós, do Curso de Educação Ambiental e Agenda 21 Escolar: Formando Elos de Cidadania à Distância II, também concordamos com essa definição. Por isso, também a adotaremos no curso.

AMBIENTE, LUGAR DE VIDA E AÇÃO
No Estado do Rio de Janeiro e por todo o Brasil, a maioria das pessoas vive nas cidades, ou melhor, em ambientes que os especialistas chamam de “ambientes urbanos” – aqueles construídos pelos seres humanos. Por isso, o ambiente urbano é normalmente o lugar de vida da maioria das pessoas.
É claro que existem pessoas que vivem em ecossistemas como florestas, áreas de restingas ou em outros ambientes naturais. Neste caso, esses são os ambientes de vida dessas pessoas.
SAIBA MAIS
Ecossistema é o conjunto de seres vivos inter-relacionados entre si, em um ambiente físico, específico, que forma uma comunidade biológica inseparável e interdependente.
Independente de ser um ambiente mais natural (florestas, restingas etc.) ou um ambiente muito transformado pelo homem (cidades), o lugar onde vivemos merece toda a nossa atenção e cuidados, pois é com ele que temos contato todos os dias.
Isso não quer dizer que você não precise se preocupar com os ambientes que estão mais distantes. Sejam os brasileiros, como a floresta amazônica, o pantanal, a caatinga ou o cerrado, ou até mesmo os que existem em outros países, como as geleiras, que atualmente estão derretendo nos polos, fruto do aquecimento geral da atmosfera, provocado pelo modelo atual de desenvolvimento econômico.
SAIBA MAIS
Para conhecer melhor os biomas brasileiros, como a floresta amazônica, o pantanal, a caatinga e o cerrado, consulte os seguintes endereços: http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/biomas_texto.htm
www.ibama.gov.br/ecossistemas/home.htm

O que queremos dizer é que, como esses locais estão muito longe, você não tem como agir diretamente sobre eles. Ainda que a sua preocupação seja super importante, você poderá contribuir pouco ou em nada para a melhoria desses ambientes.
Portanto, mesmo sabendo que as coisas que acontecem lá longe, ao redor do planeta Terra, podem influenciar o local onde você vive, o melhor que você pode fazer é tentar agir localmente, aí mesmo, onde está.
SAIBA MAIS
O Estado do Rio de Janeiro tem como ecossistema natural a Mata Atlântica. Esse ambiente foi bastante destruído devido à construção das cidades, a criação de gado e ao aumento das plantações. Perceba que as poucas áreas ainda existentes precisam ser conservadas!
Interessou-se? Continue lendo as aulas e participando do curso e você saberá como poderá agir.
REVENDO O QUE VIMOS
O ambiente em que vivemos é fruto das relações que os seres vivos travam entre si e com o meio físico. O papel do homem nesse processo de criação do ambiente é imenso, pois somos capazes de transformar profundamente o meio físico e alterar as relações entre os seres vivos. Desta forma, o homem age sobre o ambiente em que vive diariamente. É por isso que, precisamos refletir sobre essa ação.
ENTRE EM AÇÃO
Você já deve ter percebido que é muito mais fácil agirmos onde vivemos. Por isso, o lema da Agenda 21 Global, que abre nossa aula, é "Pense globalmente, aja localmente". Pesquise se existe, perto da sua escola ou em sua cidade, alguma organização ou grupo que trabalhe com as questões sociais e com os ambientais locais.
Em seguida, anote as informações conseguidas:
1. nome do grupo ou organização;
2. endereço;
3. questão social e ambiental com que trabalha.

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL AULA 1 (ENSINO FUNDAMENTAL)

CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 21 ESCOLAR: FORMANDO ELOS DE CIDADANIA Á DISTÂNCIA

ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
AULA 1

QUE CURSO É ESSE?
Marilene de Sá Cadei
INICIANDO A CONVERSA
Olá! Esta é nossa primeira aula do Curso de Educação Ambiental e Agenda 21 escolar: Formando Elos de Cidadania a Distância.
Para você participar do curso, deverá acessar a plataforma do Cederj (http://www.cederj.edu.br:8080/plataforma2009), ler todo o material das aulas e fazer as atividades propostas. Além disso, precisará seguir as orientações dos professores e do tutor responsável por seu polo.
No curso, discutiremos algumas questões importantes sobre o mundo que nos cerca, tais como poluição, desmatamento e pobreza, além de algumas formas por meio das quais você poderá intervir para melhorar as condições ambientais e sociais de sua realidade. Também saberá quais as principais ações e compromissos a serem assumidos pelas escolas participantes.
Nossa ideia é apresentar para estudantes, professores e outros profissionais da educação da rede pública como se pode planejar e desenvolver uma Agenda 21 Escolar. Você sabe o que é Agenda 21? E Agenda 21 Escolar?
A Agenda 21 Global é um documento, apresentado na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92), que estabelece os compromissos assumidos por países membros da comunidade internacional, em favor de uma mudança no padrão de desenvolvimento econômico e social para o século XXI. Ao longo do curso, vamos tratar mais detalhadamente dessa iniciativa e de tudo o que ela representa.
Fácil imaginar então que a Agenda 21 Escolar se baseia nas orientações gerais da global. A diferença é que a escolar tem como foco a realidade de sua escola e da comunidade local.
Para pôr em prática a Agenda 21 Escolar, você vai precisar se juntar a outros participantes do curso e desenvolver um projeto de intervenção em Educação Ambiental. Você sabe o que é isso? Calma, nas próximas aulas você aprenderá.
ATENÇÃO:
Quando você abrir a plataforma do curso, na internet, cuidado: você vai perceber que há três cursos para grupos diferentes.
· Professores e profissionais da Educação;
· Estudantes do Ensino Médio;
· Estudantes do Ensino Fundamental.
Você está inscrito no terceiro curso, ou seja, no curso para estudantes do Ensino Fundamental.
Consegue imaginar por que decidimos organizar um curso como este? É simples: para que se construa uma Agenda 21 Escolar e um Projeto de Intervenção em Educação Ambiental, é necessário que, além de alguns conhecimentos sobre esses assuntos, todos os que participem sejam capazes de trabalhar em conjunto e de forma crítica e participativa.
A nossa ideia é que este curso ajude você e os outros amigos a elaborarem uma Agenda 21 Escolar de acordo com as características e as necessidades dos lugares onde vivem. Mas o que isso significa, exatamente?
Significa que, para que isso aconteça, você deverá participar, na sua escola, da criação de um Espaço Livre de Organização de Ações Socioambientais. Complicou mais ainda? Bom, então vamos começar evitando esse nome tão grande.Passaremos a chamá-lo de ELO-21.
O ELO 21 é um espaço onde o grupo se reúne para discutir questões que dizem respeito à escola e à comunidade. Em outras palavras: é um espaço aberto, livre para todos que queiram participar. É importante você saber que o ELO 21 depende muito mais do grupo que o compõe do que do local em que o grupo se reúne. Por isso, ele sempre existirá onde o grupo estiver trabalhando: seja na sala de professores, no refeitório, à sombra de uma árvore do pátio da escola, no salão da igreja etc.
Como você já deve estar percebendo, o curso exigirá de você muita leitura e atenção, mas, principalmente, ação. Por isso, desejamos que a vontade de estudar, pesquisar, observar, ver, sentir, escutar, emocionar-se, questionar, querer, sonhar, mudar e viver se instale em você e em todos os demais participantes.
Agora que você já começou a entender mais sobre a ideia do curso, vamos prosseguir?
QUEM ORGANIZOU ESTE CURSO?
Para organizar este curso, foi preciso contar com o trabalho de muitas pessoas, instituições e secretarias. Participaram da organização: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Secretaria de Estado do Ambiente (Superintendência de Educação Ambiental); Secretaria de Estado de Educação (Coordenação Estadual de Educação Ambiental); Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia; Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), Fundação Centro de Ciências em Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj / Consórcio Cederj), Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) e o Coletivo Jovem de Meio Ambiente (CJ-RJ).
Muitos profissionais também trabalharam e vão continuar trabalhando para que você possa fazer o curso: professores, tutores, técnicos de informática, diagramadores, revisores e avaliadores de textos, ilustradores, contadores, auxiliares administrativos etc.
Então, depois de tanto trabalho, faça a sua parte: estude e participe de verdade.
COMO FUNCIONA O CURSO?
O curso terá encontros presenciais e atividades à distância. Chamamos esse tipo de curso de “semi-presencial”.
Os encontros presenciais vão acontecer em um determinado lugar (chamado “polo”) que será divulgado posteriormente. Os polos reunirão os alunos de várias escolas de uma região. Você só vai poder comparecer a esses encontros se for autorizado por seus responsáveis e se estiver acompanhado por seus professores.
O material didático do curso está disponível em um volume impresso (livro) ou na Plataforma do CEDERJ: <>. O login e a senha, você já recebeu.
Ao longo do curso, você será orientado à distância pelos professores responsáveis pela produção das aulas e por uma equipe de tutoria. Vai receber trabalhos, avisos, enviar material etc.
Cada um dos polos ficará sob a responsabilidade de um tutor. Dirija-se ao tutor do seu polo sempre que tiver alguma dúvida.
Além dos tutores dos polos, você também será acompanhado à distância por tutores jovens, integrantes de um grupo denominado Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. São os chamados “CJs”. Esse grupo é formado por jovens de 16 a 29 anos que se reúnem para discutir questões ligadas à juventude e ao meio ambiente.
Durante o curso, você vai saber mais sobre esse grupo e também sobre como poderá fazer parte dele.
Para não se perder no meio de tantas informações, você deve seguir o cronograma de estudos, que será disponibilizado na plataforma.
E A AVALIAÇÃO?
Bem, já que, ao final do curso, você vai receber um certificado, fazer avaliações é inevitável. Mas fique tranquilo: vai ser tudo bastante interessante.
Você será avaliado por meio de atividades à distância e de atividades presenciais.
Vamos entender um pouco mais de cada uma delas?
Atividades de avaliação à distância:
Ao final de cada aula deste curso, existe uma seção chamada “Entre em Ação”. Ali, você vai encontrar algumas atividades. Dependendo da atividade, ela poderá ser feita individualmente ou de forma coletiva. Depois de feitas, devem ser enviadas pela plataforma.
Atividades de avaliação presencial:
Durante os encontros presenciais, os tutores vão registrar a sua presença e avaliar sua participação nas atividades que serão realizadas.
Você não será o único a passar por avaliações. Todos serão avaliados e você também vai poder avaliar, inclusive a tutoria, a coordenação do curso, a direção da escola etc.
UMA TURMA NOVA PRA VOCÊ!
Para facilitar a leitura destas aulas, criamos a Turma da Agenda, que vai nos acompanhar em alguns momentos, ajudando a deixar tudo mais claro. Até aqui, você já pôde entender o que é a Agenda 21 e de que forma atua o ELO 21. Pois essa nova turma é a equipe do ELO 21 da Escola Chico Mendes. Seus participantes são os responsáveis por construir, em conjunto com a comunidade, a Agenda 21 Escolar e o projeto de intervenção em Educação Ambiental.
Mas é claro que essa turma é uma ficção! Ela foi imaginada para acompanhar você nessa jornada que se inicia agora, tornando seu estudo mais agradável e dinâmico. Infelizmente, esses personagens não poderão frequentar, nossas oficinas... Mas será mesmo que não vão frequentar?
Vamos conhecê-los.
Bianca Rocha da Silva (“Bia”) é aluna do 7º ano. Desde o início, participou dos trabalhos e foi uma das fundadoras do ELO 21 de sua escola. Bianca tem 12 anos de idade.
Tiago Nunes de Almeida (Tiago Nunes) também tem 12 anos e, assim como Bianca, é aluno do 7º ano. Ajudou na fundação do ELO 21.
Natália Ferreira Leite (“Nati”) é aluna do 6º ano. Juntou-se à turma logo depois dos dois amigos. Tem 11 anos.
Bruno Fernandes Alves (“Bruno”) é do 8º ano e tem 14 anos de idade. Foi levado para a turma pela Natália.
Sr. Jorge Alves (“Seu Jorge”) tem 48 anos e é pai de Bruno. Foi levado pelo filho para participar da turma. Interessou-se muito pelo assunto, pois participa da Associação de Moradores de seu bairro e quer levar a associação a colaborar também, de alguma forma, com a Turma da Agenda.
Profª Mariana Rodrigues dos Santos ensina História para os alunos do curso fundamental. Ela gosta de estar sempre envolvida nos trabalhos da escola. Foi por isso que abraçou o Curso de Educação Ambiental e Agenda 21 escolar e, junto com Bianca e Tiago, fundou o Elo 21 da escola.
Profª Vera Lucia Santiago, uma senhora de 50 anos, é a diretora da escola. Sempre muito participante, deu o maior apoio à formação da Turma da Agenda. Participou de tudo, desde o início.
Sr. José Luís Campos do Nascimento (“Seu Zé Luís”) é o porteiro da escola e tem por volta de 40 anos. Muito simpático, é adorado pelos alunos.
Vamos começar logo o curso e conhecer mais de perto esses personagens?

ENTRE EM AÇÃO
Você viu que a Turma da Agenda é composta por oito pessoas. Queremos convidar mais uma. Então, que tal participar do processo de escolha de um novo integrante? Ele vai te acompanhar ao longo das próximas aulas. Quem você gostaria que fizesse parte desse elo? Pense em um personagem e o desenhe. Envie o desenho ao tutor, pela plataforma. Dentre os personagens enviados, a equipe de tutoria jovem (CJ) escolherá seu novo amigo. Se você não tiver como enviar o desenho, peça ajuda a alguém da sua escola: um professor, o diretor ou mesmo um dos tutores.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

1º Simulado do CIEP-266 Foi um Sucesso!


Foi realizado hoje (12/04/10) o 1º Simulado do CIEP-266. A escola se mobilizou inteira para realização das provas. Todas as turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental foram submetidas a uma prova objetiva que constava de 30 questões reunindo todas as disciplinas da grade curricular! Em clima de muita seriedade, os alunos puderam testar seus conhecimentos ao mesmo tempo em que entravam na realidade mundial fora das salas de aula. Com certeza saímos com um saldo extremamente positivo e já entramos em contagem regressiva para o próximo SIMULADO!

Parabéns a todos que que estiveram envolvidos na realização dessas provas!!!!
Profº Adriano Vieira (graduado em História-UNIFSJ)

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Biblioteca de Nínive



O termo biblioteca vem da união grega biblíon (livro) com téké (caixa, depósito).
Literalmente significa ''caixa ou depósito de livros''. Isso posto quero apresentar, de maneira extremamente reduzida e didática a mais antiga Biblioteca que se tem conhecimento, a Biblioteca de Nínive!

Nínive, capital da Assíria (um dos povos que constituiam a Mesopotâmia). A Biblioteca de Nínive foi fundada no século VII a.C. Pertencia ao rei Assurbanipal (668-626 a.C.). Esta biblioteca guardava somente documentos gravados em placas de argila, já que na época não existia papel.


Cerca de 22 mil tábuas existiam nesta biblioteca sobre vários temas como por exemplo história, filosofia, medicina, astronomia, contratos comerciais e literatura. Algumas destas tábuas podem ser vistas no Museu Britânico em Londres.



Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)

terça-feira, 23 de março de 2010

Momentos CIEP-266


Alunos do CIEP-266 em momentos de descontração em sala de aula!

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Polêmica Redistribuição dos Royalties


Foi pendurada neste domingo (14) na estátua do Cristo Redentor uma faixa de protesto contra a emenda Ibsen, que altera regras da distribuição de royalties do petróleo. A faixa diz "Contra a covardia, em defesa do Rio". Alpinistas ficaram algumas horas para instalar o protesto.

A emenda do deputado Ibsen Pinheiro modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal. Com a alteração, o estado do Rio deixa de ganhar cerca de R$ 5 bilhões. As cidades do estado também perderiam cerca de R$ 2 bilhões.

No sábado (13), o governador Sérgio Cabral afirmou que a emenda põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro:"Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Essa emenda compromete as receitas do estado para tudo. O estado não terá recurso para dar continuidade para qualquer tipo de investimento."


O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17). Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à emenda Ibsen Pinheiro.O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo. O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda. Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009. A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude. A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.



Adriano Vieira (garduado em História-UNIFSJ)

domingo, 7 de março de 2010

O povoamento da América


Os descobridores da América.
Segundo algumas pesquisas, os primeiros habitantes da América não eram originários do próprio continente. Assim sendo, a pergunta é: de onde eles vieram? Como chegaram a essas terras?Há diversas teorias que respondem estas duas perguntas: a de que eles vieram por um caminho gelado, ou melhor, pelo "Estreito de Bering", ou que eles vieram por caminhos diversos, isto é, por terra ou por mar.
A primeira teoria diz que as terras americanas começaram a ser povoadas quando os 1° grupos humanos, vindos da Àsia, atravessaram o Estreito de Bering na época da última glaciação, período este que o estreito ainda estava coberto por uma camada de gelo, unindo o continente asiático com o americano.
Tudo indica que a descoberta das Américas pelos asiáticos do leste da Ásia se deu com as suas perseguições a certos animais gigantes; e a ocupação ocorreu a cerca de 40 ou 50 mil anos, e foi feita à pé, por desconhecerem a Navegação.
A segunda teoria diz que o povoamento do continente americano começou quando certos grupos humanos partiu das ilhas da Polinésia e da Oceania, em pequenas embarcações, e chegaram primeiramente na América do sul pelo Oceano Pacífico; tendo, mais tarde, povoado o resto da América.
Para os defensores desta teoria, eles até podem ter usado o Estreito de Bering, mas nao foi este o único caminho. Para eles, o povoamento começou não há 40 mil anos, mas há mais de 50.Porque foi encontrado, na década de 1930, pontas de flechas fabricadas com pedra lascada, nas proximidades do estado do Novo México e nos EUA, com ossos de mamutes e bisões, e considerados, durante muitos anos, como os objetos mais antigos produzidos na América, alguns pesquisadores chegaram a concluir que a ocupação da América começou pelo Norte.
Entretanto, a descoberta de objetos mais antigos encontrados ao sul do continente americano, põe em dúvida esta explicação, esta teoria. Assim sendo, provavelmente o povoamento da América do Sul pode ter sido anterior ao povoamento da América do Norte; que os povoadores não entrataram apenas pelo "Estreito de Bering", e sim por vários caminhos...


Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)


segunda-feira, 1 de março de 2010

Tipos de Alunos


Tem o aluno religioso: sempre que ele vem ,você diz -"pelo amor de Deus!"

Tem o aluno matemático: ele sempre te faz contar até dez pra não perder a paciência...

Tem o aluno relojoeiro: ele sempre está desmontando alguma coisa ...

Tem o aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos...

Tem o aluno lixeiro: ele não sai do lixo, apontando os lápis ...

Tem o aluno músico: ele sempre está batucando na mesa ...

Tem o aluno " homem invisível": ele sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu ...

Tem o aluno "tropa de elite" : te faz pensar em desistir todos os dias ....

Tem o aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo ...

Tem o aluno astronauta: está sempre no mundo da lua ...

Tem o aluno catavento: roda, roda, mas não chega a lugar algum ...

Tem a aluna noiva: chega sempre atrasada ...


Mas seja como for, cada aluno é especial em meu coração, todos tem seu espaço na vida de um professor, é muito bom ser professor!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Apenas mais um texto repleto de paixões:


Não posso deixar de engrandecer muito à todos nós, profissionais de educação, sobretudo pelo grande empenho sempre contra tudo e todos. O Educador, mais do que nunca, tem a oportunidade de mostrar seu valor para a sociedade na medida em que, mesmo sem nenhum tipo de incentivo real por parte do poder público, desempenha seu trabalho com amor, dedicação e profissionalismo. Me refiro agora mais precisamente aos recém formados professores (categoria em que me enquadro), pois neles estão a verdadeira face do Educador. Ninguém que hoje entra em uma faculdade para obter uma licenciatura sonha em ser rico ou coisa do tipo, a única coisa que move uma pessoa à se formar professor(a) é a certeza de que nasceu pra exercer essa que é a profissão mais linda que se pode imaginar sobre a face da Terra. Queria fechar dizendo que contra toda falta de estrutura imposta pelos nossos governos "lacaios", existe a competência profissional de nós PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO".

domingo, 21 de fevereiro de 2010


Hoje eu queria apenas descontrair. Quero apenas expressar minha alegria por poder estar trabalhando na Escola Municipalizada Dep. Armindo Marcílio Doutel de Andrade (CIEP-266), escola na qual tive o prazer de estudar (2000/2001). Depois de muitas águas rolarem e de muitas coisas mudarem na minha vida e na vida da escola, o destino promoveu o nosso reencontro nesse ano de 2010. Ser ex-aluno, e agora voltar na condição de Professor, me garante, sem dúvida alguma, que tudo no passado valeu à pena e que cheguei onde deveria e queria chegar. Grande parte de meus colegas de profissão na escola foram meus ex-professores e estar atuando ao lado deles é um misto de nostalgia e felicidade, mas, sobretudo, é um grande privilégio. Por fim, queria manifestar minha felicidade por poder dar aulas para as turmas que me foram confiadas esse ano (600, 601, 602, 603, 700, 701, 702, 900, 9001), e deixar claro para esse alunos que a relação que estamos tendo esse ano ultrapassa a simples relação "professor-alunos" de maneira que posso afirmar que nossa relação será de amizade acima de tudo.


Profº Adriano Vieira (graduado em História - UNIFSJ)