"O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, começa a admitir publicamente a possibilidade de trocar de endereço na Esplanada dos Ministérios e se tornar o novo ministro da Educação."
Bom, nessa provável troca de Ministros é possível ver claramente a "preocupação" com a qualidade da educação brasileira, não é mesmo? Vejam vocês, nosso "glorioso" Mercadante é formado em economia, o que faz dele o cara mais bem "preparado" para exercer o comando do Ministério da Educação. Um economista que nunca esteve à frente de uma sala de aula, ou por trás de uma instituição de ensino. Era tudo que estávamos "precisando"! Incrível, mas essa horrenda prática de se distribuir Ministérios sem nenhum critério técnico continua sendo extremamente comum e funcional no Brasil. E quando isso se aplica a Ministérios estratégicos como são os da Educação, Desenvolvimento e Saúde por exemplo, a coisa fica ainda mais absurda. No caso específico do Ministério da Educação, o que podemos esperar de um Ministro formado em economia e que exercia a chefia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação? O que credencia Aloizio Mercaddante a ser o "salvador da lavoura"? Então, por que cargas d'água Mercadante assumiria o Ministério da Educação? Certamente não para melhorar a qualidade da educação brasileira. A resposta é, como de costume, de cunho político. Mercadante tem uma história estreita e importante dentro do Partido dos Trabalhadores. Ele simplesmente ajudou a fundar o PT. Está no partido de forma influente desde os primórdios, desde a época em que o PT era uma alternativa real de mudanças (hoje essa alternativa não é mais real). Assim sendo, ele "merece" uma pasta importante dentro do Governo Dilma. Merece um cargo de expressão e destaque. Enfim, merece estar sempre em um daqueles "paraísos políticos" que são os Ministérios nacionais. Ora bolas, já que o atual ministro da educação precisa deixar a pasta para se candidatar a outro cargo político nas eleições desse ano, abriu-se uma vaga. Mercadante está "ocupado" em um outro Ministério, mas de menos importância, por assim dizer. Pronto, já temos um substituto: Aloizio Mercadante, esse é o cara! Não tem a menor afinidade com o cargo, é verdade. Não tem experiência nessa área de atuação, é verdade. Nunca foi seu sonho estar nesse ministério, é verdade. Mas, é um dos fundadores e um dos mais importantes membros da alta cúpula do PT. Nesse caso, está apto ao cargo. Mas e a questão técnica? Como vai ficar a educação? Isso não deveria contar? É claro que sim, mas me parece que o povo brasileiro não acha isso importante, não é? Acho que temos coisas mais "importantes" no momento para tratarmos do que a questão da melhoria da educação. Que coisas são essas? Três exemplos: BBB, Michel Teló e Luíza no Canadá. Para o povo brasileiro, tudo isso é mais importante do exigir uma educação de qualidade. Parabéns sociedade brasileira pelas suas prioridades.
Bom, nessa provável troca de Ministros é possível ver claramente a "preocupação" com a qualidade da educação brasileira, não é mesmo? Vejam vocês, nosso "glorioso" Mercadante é formado em economia, o que faz dele o cara mais bem "preparado" para exercer o comando do Ministério da Educação. Um economista que nunca esteve à frente de uma sala de aula, ou por trás de uma instituição de ensino. Era tudo que estávamos "precisando"! Incrível, mas essa horrenda prática de se distribuir Ministérios sem nenhum critério técnico continua sendo extremamente comum e funcional no Brasil. E quando isso se aplica a Ministérios estratégicos como são os da Educação, Desenvolvimento e Saúde por exemplo, a coisa fica ainda mais absurda. No caso específico do Ministério da Educação, o que podemos esperar de um Ministro formado em economia e que exercia a chefia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação? O que credencia Aloizio Mercaddante a ser o "salvador da lavoura"? Então, por que cargas d'água Mercadante assumiria o Ministério da Educação? Certamente não para melhorar a qualidade da educação brasileira. A resposta é, como de costume, de cunho político. Mercadante tem uma história estreita e importante dentro do Partido dos Trabalhadores. Ele simplesmente ajudou a fundar o PT. Está no partido de forma influente desde os primórdios, desde a época em que o PT era uma alternativa real de mudanças (hoje essa alternativa não é mais real). Assim sendo, ele "merece" uma pasta importante dentro do Governo Dilma. Merece um cargo de expressão e destaque. Enfim, merece estar sempre em um daqueles "paraísos políticos" que são os Ministérios nacionais. Ora bolas, já que o atual ministro da educação precisa deixar a pasta para se candidatar a outro cargo político nas eleições desse ano, abriu-se uma vaga. Mercadante está "ocupado" em um outro Ministério, mas de menos importância, por assim dizer. Pronto, já temos um substituto: Aloizio Mercadante, esse é o cara! Não tem a menor afinidade com o cargo, é verdade. Não tem experiência nessa área de atuação, é verdade. Nunca foi seu sonho estar nesse ministério, é verdade. Mas, é um dos fundadores e um dos mais importantes membros da alta cúpula do PT. Nesse caso, está apto ao cargo. Mas e a questão técnica? Como vai ficar a educação? Isso não deveria contar? É claro que sim, mas me parece que o povo brasileiro não acha isso importante, não é? Acho que temos coisas mais "importantes" no momento para tratarmos do que a questão da melhoria da educação. Que coisas são essas? Três exemplos: BBB, Michel Teló e Luíza no Canadá. Para o povo brasileiro, tudo isso é mais importante do exigir uma educação de qualidade. Parabéns sociedade brasileira pelas suas prioridades.
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