Em nossos dias atuais, marcados pro uma profusão de escândalos políticos, seria um exercício interessante fazermos (ou pelo menos tentarmos fazer) uma reflexão que nos ajude descobrir qual é a medida da maldade de nossos parlamentares.
A julgar pelas análises políticas de Maquiavel (por quem tenho total admiração e respeito) o "bem" e o "mal" não fazem sentido na vida sociopolítica. Essa percepção de Maquiavel serve para nos mostrar que a noção que temos de "bem" e "mal" e que aplicamos na vida social não são as mesmas que devemos ter quando estamos falando de política. Isso se deve muito ao fato de que as ações políticas são impossíveis de serem julgadas (como boas ou ruins) no momento em que estão sendo tomadas. Somente o futuro (ou o resultado dela no futuro) pode determinar seu valor.
Contudo essa posição genial que Maquiavel defende só deve ser aplicada em termos institucionais. Não podemos enquadrar todas essas ações criminosas de nossos digníssimos parlamentares no contexto das ações políticas que acima me referi, embasando-me em Maquiavel. Nesse sentido é possível traçar um paradoxo entre as ações políticas que Maquiavel diz serem imunes de julgamento de valor imediato e as ações políticas criminosas de nossos parlamentares. Nas ações que Maquiavel se refere, o governante age de acordo com as necessidades de momento, mesmo que para isso tenha uma conduta socialmente questionável. Em contrapartida, as ações de nossos políticos de hoje visam, na maioria absoluta das vezes, o bem estar próprio nem que pra isso tenham que mutilar o povo.
Em Maquiavel as ações políticas não podem ser julgadas no momento em que estão sendo tomadas, restando ao tempo o julgamento. Atualmente no Brasil as ações políticas (criminosas) também não podem ser julgadas no momento em que estão sendo tomadas, a diferença é que não resta ao tempo o julgamento, mas sim ao Conselho de Ética do Senado. O tempo como julgador nós deixa uma incógnita, o Conselho de Ética uma certeza: Todas as ações políticas (criminosas) são julgadas como boas ações.
É difícil refletir sobre o "bem" e o "mal" na política, sobretudo na política brasileira. Ou melhor, é fácil. Simplesmente não existe o "mal" na política brasileira. O "mal" na política brasileira é fruto da nossa imaginação. Podemos todos ficar tranqüilos, o Conselho de Ética do Senado nos prova isso com seus julgamentos. Tudo não passa de fruto da nossa poluída imaginação!
A julgar pelas análises políticas de Maquiavel (por quem tenho total admiração e respeito) o "bem" e o "mal" não fazem sentido na vida sociopolítica. Essa percepção de Maquiavel serve para nos mostrar que a noção que temos de "bem" e "mal" e que aplicamos na vida social não são as mesmas que devemos ter quando estamos falando de política. Isso se deve muito ao fato de que as ações políticas são impossíveis de serem julgadas (como boas ou ruins) no momento em que estão sendo tomadas. Somente o futuro (ou o resultado dela no futuro) pode determinar seu valor.
Contudo essa posição genial que Maquiavel defende só deve ser aplicada em termos institucionais. Não podemos enquadrar todas essas ações criminosas de nossos digníssimos parlamentares no contexto das ações políticas que acima me referi, embasando-me em Maquiavel. Nesse sentido é possível traçar um paradoxo entre as ações políticas que Maquiavel diz serem imunes de julgamento de valor imediato e as ações políticas criminosas de nossos parlamentares. Nas ações que Maquiavel se refere, o governante age de acordo com as necessidades de momento, mesmo que para isso tenha uma conduta socialmente questionável. Em contrapartida, as ações de nossos políticos de hoje visam, na maioria absoluta das vezes, o bem estar próprio nem que pra isso tenham que mutilar o povo.
Em Maquiavel as ações políticas não podem ser julgadas no momento em que estão sendo tomadas, restando ao tempo o julgamento. Atualmente no Brasil as ações políticas (criminosas) também não podem ser julgadas no momento em que estão sendo tomadas, a diferença é que não resta ao tempo o julgamento, mas sim ao Conselho de Ética do Senado. O tempo como julgador nós deixa uma incógnita, o Conselho de Ética uma certeza: Todas as ações políticas (criminosas) são julgadas como boas ações.
É difícil refletir sobre o "bem" e o "mal" na política, sobretudo na política brasileira. Ou melhor, é fácil. Simplesmente não existe o "mal" na política brasileira. O "mal" na política brasileira é fruto da nossa imaginação. Podemos todos ficar tranqüilos, o Conselho de Ética do Senado nos prova isso com seus julgamentos. Tudo não passa de fruto da nossa poluída imaginação!
Profº Adriano Vieira (Graduado em História-UNIFSJ)
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